A
FARSA DA TEOLOGIA DA SUBSTITUIÇÃO
Introdução:
A Teologia da Substituição é
um enfoque sistemático enganoso que se utiliza da Bíblia para fomentar ódio e
desprezo ao povo do Eterno, que não apenas tem desviado milhões de gentios ao
longo dos anos, mas tem também originado o mal nas mais terríveis proporções.
Essa teologia teve sua participação na perseguição aos Judeus pela igreja
cristã através dos séculos, incluindo o Holocausto, e foi também o pensamento
teológico que pairava por trás do pesadelo do apartheid.
Objetivos:
* Desmascarar a farsa teológica desta teoria
cristã-greco-romana.
* Expor as terríveis consequências na vida do povo
judeu.
* Provar como o Eterno nunca e
jamais abandonou ou abandonará o seu povo que antes o elegeu.
* Desfazer as ideias
anti-semitas oriundas desta teologia.
* Mostrar a verdadeira relação
de amor fraternal entre judeus e gentios crentes no Messias.
O
que é a teologia da substituição:
A Teologia da Substituição
declara que Yisrael, tendo falhado com D’us, foi substituída pela igreja
cristã. O cristianismo é agora o verdadeiro Yisrael de D’us e o destino
nacional de Yisrael está para sempre perdido. A restauração do moderno Estado
de Yisrael é, assim, um acidente, sem nenhuma credencial bíblica. Os cristãos
que creem que tal restauração é um ato de D’us, em fidelidade à sua aliança
estabelecida com Abraão cerca de 4000 anos atrás são considerados enganados e muitas vezes taxados de dispensacionalistas.
Esta é a posição básica dos adeptos dessa teologia.
Erros
teológicos e escriturísticos:
Veremos agora como esta
farsa se desenvolve teologicamente e os erros escriturísticos utilizados para
lhe dar respaldo, é válido ressaltar que o contexto usado pelos defensores
desta teologia é o contexto greco-romano.
a) O método de
interpretação alegórico: a Teologia da Substituição efetivamente mina a
autoridade da Palavra de D’us pelo fato de que ela repousa sobre o método
alegórico de interpretação, isto é, o leitor da Palavra de D’us decide
espiritualizar o texto mesmo que o seu contexto seja puramente literal, isto
efetivamente rouba a Palavra de D’us de sua própria autoridade e o significado
do texto fica inteiramente dependente do leitor. A Palavra de D’us pode assim
ser manipulada para dizer qualquer coisa! Assim, a Teologia da Substituição
apoia-se na falsa base da interpretação bíblica.
b) Entendimento
equivocado da Aliança do Eterno: a Teologia da Substituição é apenas
sustentada por aqueles que não entenderam apropriadamente a natureza da Aliança
abraâmica, esta Aliança é primeiramente mencionada em Gênesis 12:1-4 e depois
disso repetidamente asseverada e confirmada aos patriarcas. Essa Aliança é a Aliança da Chesed-Misericórdia pois ela inclui a intenção de D’us de redimir o
mundo todo. D’us diz a Abraão: "Em ti todas as nações do mundo serão
benditas." A Aliança Abraâmica é uma Aliança com três elementos vitais:
1- Ela declara a estratégia
de alcançar o mundo através da nação de Yisrael.
2- Ela lega uma terra(Êretz)
como uma possessão eterna à Yisrael.
3- Ela promete abençoar
aqueles que abençoarem a Yisrael, e amaldiçoar aqueles que o amaldiçoarem.
É importante que notemos
aqui que se um elemento da aliança falhar então todos os elementos também
falharão. Assim, se as promessas de D’us para Yisrael já tiverem falhado, então
igualmente devem ter falhado as promessas dEle de abençoar o mundo. Se o
destino nacional de Yisrael foi perdido através de sua desobediência, então a dita igreja cristã também está arruinada! A desobediência da igreja tem sido tão grande
quanto a de Yisrael nos últimos 2000 anos. Ninguém pode negar isto! O autor do livro de Hebreus enfatiza este mesmo ponto quando ele escreve:
"E digo isto: Uma aliança já
anteriormente confirmada por D’us, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos
depois, não a pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa. Porque, se
a herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas foi pela promessa que
D’us a concedeu gratuitamente a Abraão." (Gálatas 3:17-18)
De acordo com alguns teólogos
da substituição esta Aliança foi “anulada”, outros porém, afirmam que todas as
promessas de Restauração para Yisrael e a manutenção da Aliança eram
“condicionais”, ou seja, caso Yisrael cumprisse sua parte na Aliança, ele seria
o povo eleito para sempre, mas como Yisrael falhou por diversas vezes, a
promessa de Restauração também falhou, pois estava subordinada condicionalmente
a fidelidade de Yisrael. Somente uma compreensão equivocada e superficial da Aliança
pode levar à tal conclusão enganosa e falaciosa.
As promessas à Yisrael
nacional são constantemente reafirmadas pelo Eterno aos profetas. Desta forma, Ele
enfatiza a natureza de seu caráter e confirma a Aliança abraâmica. Um exemplo
disto é Jeremias 31:35-37 que declara em alto e bom som:
"Assim diz o Adonai, que dá o sol para a luz do dia, e as Leis Fixas da
lua e das estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir as suas
ondas; Adonai dos Exércitos é o seu nome. Se falharem estas Leis Fixas diante
de Mim, diz o Eterno, então deixará também a descendência de Yisrael de ser uma
nação diante de Mim PARA SEMPRE. Assim diz o Eterno: Se puderem ser medidos os
céus lá em cima, e sondados os fundamentos da terra cá em baixo, então também
eu rejeitarei toda a descendência de Yisrael, por tudo quanto fizeram, diz o
Adonai"
Assim, novamente, o fato de
que o sol, a lua e as estrelas ainda estejam conosco, só isto confirma a contínua validade da Aliança
abraâmica e, como resultado, o destino nacional de Yisrael. Para que a teologia
da substituição seja válida, o sol e a lua devem também ser apagados ou deixar
de existir, palavras do Eterno. Desta
maneira, percebemos que a teologia da substituição ZOMBA do caráter do Eterno
pois ela repousa sobre a premissa de que se você falhar com D’us de qualquer
maneira, Ele irá te descartar… mesmo que inicialmente Ele tenha te asseverado
que a Sua Aliança com você é eterna. Isto soa como uma resposta tipicamente
humana e perversa, e não como a de um D’us amoroso e misericordioso, o D’us
das Escrituras.
Histórico
da teologia da substituição:
Veremos agora como se
originou esta perversa teologia, os chamados “pais da igreja” na tentativa de
apagar as raízes judaicas da fé cristã, desenvolveram uma feroz perseguição
intelectual aos povo judeu, esta animosidade é visivelmente refletida nos escritos destes primeiros pais da Igreja
cristã. Vejamos:
Justino
Martir (160 E.C.) falando a um Judeu disse: "As escrituras não pertencem a vocês,
mas a nós." Se Justino Martir tivesse lido as carta aos romanos, não
teria feito esta afirmação, veja o que Paulo diz em Romanos 3:1 e 2
“Que
vantagem, pois, tem o Judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, em todos
os sentidos; primeiramente, porque aos judeus foram confiados os Oráculos do
Eterno”
Ou seja, TODA as Escrituras Sagradas.
Irineu
bispo de Lyon (177 E.C.) declarou: "Os Judeus foram deserdados da graça de Deus."
Tertuliano (160-230
E.C.), em seu tratado "contra os Judeus", anunciou que D’us havia
rejeitado os Judeus em favor dos Cristãos.
Eusébio, nos
primórdios do 4º século escreveu: que as promessas das Escrituras hebraicas
eram para os Cristãos e não para os Judeus, e as maldições para os Judeus, ele
afirmou que a igreja cristã era a continuação do “Velho Testamento”, apenas
lembrando que não existe este termo: “velho testamento” nos originais da Bíblia,
o termo correto é Tanach se referindo à 1ª Aliança, e assim, desta forma
substituía o Judaísmo. A igreja cristã declarava ser a verdadeira Yisrael, ou
"Yisrael Espiritual", herdeira das promessas divinas. Eles achavam
essencial desacreditar o "Yisrael segundo a carne" para provar que
Adonai havia rejeitado Seu povo e transferido Seu amor para os cristãos.
Desta forma, encontramos o
princípio da TEOLOGIA DA SUBSTITUIÇÃO, a qual colocou a igreja triunfante sobre
Yisrael e o vencido Judaísmo. Esta teoria se tornou uma das principais
fundações sobre as quais o anti-semitismo cristão se baseou, até mesmo nos dias
de hoje.
A B’rit Chadashá fala do
relacionamento dos gentios convertidos com Yisrael e suas alianças como sendo
"enxertados" (ver Romanos 11:17-24), "aproximados" (ver Efésios
2:13), "descendência de Abraão pela fé" (ver Romanos 4:16), e
"participantes" (ver Romanos. 15:27), e nunca usurpadores da Aliança
ou substitutos do Yisrael físico, pois, os crentes gentios, são UNIDOS ao que
Adonai tinha estado fazendo em Yisrael e Adonai JAMAIS quebrou Suas promessas
com Yisrael (ver Romanos. 11:29).
Dentre vários textos
existentes, basta um texto das Escrituras para provar que essa teologia é
falsa, se essas pessoas, que fizeram estas declarações tivessem um pequeno
conhecimento da Palavra do Eterno não teriam feito tais declarações, porém não
são somente eles, nos nossos dias existem várias pessoas que creem na teologia
da substituição e a mesma ainda é ensinada em alguns cursos teológicos cristãos.
Vejamos o texto:
Jeremias 31: 35 a 37 assim
declara:
"Assim diz o Eterno,
que dá o sol para luz do dia, e as ordenanças da lua e das estrelas para luz da
noite, que agita o mar, bramando as suas ondas; Adonai dos Exércitos é o seu
nome. Se falharem estas LEIS FIXAS de diante de Mim, diz o Eterno, também
deixará a descendência de Yisrael de ser a Minha nação para sempre. Assim diz o Eterno: Se puderem ser medidos os
céus lá em cima, e sondados os fundamentos da terra cá em baixo, então também
eu rejeitarei toda a linhagem de Yisrael, por tudo quanto eles têm feito, diz o
Adonai”
Pergunta: o sol continua
iluminando o dia e a lua e as estrelas iluminando a noite? Já é possível medir
os céus ou sondar os fundamentos da terra? Portanto, a linhagem de Yisrael não
foi rejeitada por D’us ou substituída.
Vejamos mais uma vez esta
declaração de Shaul haShaliach(Paulo) em Romanos 11: 17 e 18:
“E se alguns dos ramos foram
quebrados, e tu, sendo zambujeiro bravo, foste enxertado no meio deles e feito
participante da Raiz e da Seiva da Oliveira, não te glories contra os ramos; e,
se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a Raiz, mas a Raiz a ti.”
Paulo está falando aos
gentios crentes que estavam começando a idealizar a teologia da substituição,
lembrando a eles que eles são ramos enxertados e que não são eles que sustentam
a Raiz que é Yisrael, mas sim a Raiz(Yisrael) que os sustenta. Mas alguém pode
argumentar que a Oliveira citada por Paulo não seja Yisrael mas o Messias
Yeshua, neste caso deixemos a própria Bíblia responder a estes equivocados:
“O Eterno te chamou de Oliveira
verde, formosa por seus deliciosos frutos, mas agora à voz de um grande tumulto
acendeu fogo ao redor dela e alguns ramos foram
quebrados.....Porque Adonai dos
Exércitos que te plantou......casa de Yisrael e da casa de Judá....” (Jeremias 11:16-17)
Notamos que o apóstolo Paulo
usou a mesma representação e a mesma situação que o Eterno usou, isto é, chamou
Yisrael de Oliveira Santa e ainda cita que alguns dos seus ramos foram
cortados, simbolizando que o endurecimento de uma parte de Yisrael não pode ser
responsável pela rejeição de sua
totalidade, Paulo chama para os ramos que foram poupados e permaneceram
em sua própria árvore de Remanescentes eleitos segundo a Graça.(ver Romanos
11:5)
Há
alguma base bíblica para a tal teologia da substituição?
Os modernos adeptos da
teologia da substituição pretendem apoiar-se em apenas um único verso mal
interpretado de Paulo em Gálatas 6:16, então vamos ao texto grego para tirarmos
todas as dúvidas:
και οσοι τω κανονι τουτω
στοιχησουσιν ειρηνη επ αυτους και ελεος και
επι τον ισραηλ του θεου - Gálatas 6:16
kai osoi to kanoni touto
stoichisousin eirini ep aftous kai eleos
kai epi ton israil tou theou – Gálatas 6:16
“E a todos os que pautam sua
conduta por esta norma, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Yisrael de D’us”
(Gálatas 6:16)
Acima está o texto em 3
versões, no grego original, sua transliteração e sua tradução pela Bíblia de
Jerusalém, o texto é simples e claro. A primeira parte do versículo 16: "E
a todos os que pautam sua conduta por esta norma", refere-se à norma recém
mencionada por Paulo no versículo 15: "Pois nem a circuncisão é coisa
alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura". Esta é uma
categoria espiritual que engloba todos os gentios crentes, para os quais Paulo pronuncia uma bênção:
"paz e misericórdia sejam sobre eles(os gentios crentes)". A ela
segue-se seu comentário adicional: "e sobre o Yisrael de D’us".
O estudioso S. Lewis Johnson
examina as diferentes sugestões para a tradução da palavra grega "kai" em Gálatas 6.16 (normalmente
traduzida por "e").
Johnson afirma: "Na ausência de fortes razões de ordem exegética e
teológica, deveríamos evitar as estruturas gramaticais mais raras quando a
comum faz bom sentido". Ele demonstra que não há razão exegética ou
teológica para não entender o "e" em seu sentido normal nessa passagem.
Johnson conclui:
Se a intenção de Paulo fosse
identificar "eles" como "o Yisrael de D’us", então, por que
não eliminou simplesmente o "e" ("kai") após o "eles"?
O resultado seria muito mais apropriado, caso Paulo estivesse identificando o
pronome "eles", ou seja, a igreja cristã, com o termo "Yisrael".
Nesse caso, o versículo seria traduzido da seguinte forma: "E a todos os
que pautam sua conduta por esta norma, paz e misericórdia sejam sobre eles, o
Yisrael de D’us"... Entretanto, Paulo não eliminou o "kai", “e”.
Johnson está dizendo que não
há base textual ou exegética para a crença da teologia da substituição, de
acordo com a qual Gálatas 6.16 ensinaria que "o Yisrael de D’us"
inclui a Igreja cristã ou os gentios crentes. A "teologia da
substituição" que evoca um “israel espiritual” não tem base neste texto
bíblico de Gálatas. Quem crer assim deve estar tão cego por causa das
exigências da falsa teologia, a ponto de continuar insistindo em tal
interpretação da Bíblia e na teologia desnorteada que daí resulta. Juntamente
com o estudioso Lewis Johnson, eu me pergunto por que, "apesar da
assombrosa evidência em contrário, continua a haver persistente apoio à
concepção de que o termo Yisrael de D’us pode referir-se com propriedade a um
“israel espiritual” formado unicamente de crentes dentre os povos gentios na
época presente".
A conclusão lógica é, a
epístola de Gálatas refere-se a gentios crentes que procuravam alcançar a salvação
por meio da circuncisão. Eles estavam sendo enganados pelo segmento farisaico
que havia crido no Messias(ver Atos 15:5), eram eles que exigiam a adesão à
circuncisão. Para estes, um gentio tinha de converter-se primeiro ao judaísmo da
época a fim de ser qualificado para a salvação por meio do Messias. No
versículo 15, Paulo afirma que o importante para a salvação é a Emunah-Fé, que
tem como conseqüência o ser nova criatura. A seguir, ele pronuncia uma bênção
sobre dois grupos de pessoas que deveriam seguir essa regra da salvação
unicamente pela Fé. O primeiro grupo, referido na passagem pelo pronome
"eles", é o grupo dos gentios crentes no Messias, a quem ele havia dedicado
a maior parte da epístola. O segundo grupo é denominado de "o Yisrael de
D’us". Nesse caso, trata-se dos judeus nazarenos que, em contraste com os
judeus não crentes, seguiam a regra da salvação unicamente pela Fé, os quais
Paulo declarou serem os Remanescentes eleitos segundo a Graça.(ver Romanos 11:5
e Isaías 10:22)
Consequências
da teologia da substituição:
A falta de conhecimento
bíblico aliada a uma aceitação cega das afirmações dos pais da igreja cristã,
levaram as mais desastrosas ideias sobre o povo judeu, por conta disso, os
cristãos vêm perseguindo barbaramente o povo de Yisrael, homens como Marcião,
Crisóstomo, Agostinho, Justino mártir, Cipriano, Jerônimo entre outros foram os
mais cruéis perseguidores dos judeus, e não importava se eram judeus comuns ou
nazarenos(judeus crentes), bastava ser judeu para ser considerado digno de
morte, observem o que estes "homens de Deus" deixaram escrito:
* Marcião (144 e.c.), pregava que qualquer
cristão que usasse algum símbolo judaico ou mesmo, nomes, ou celebrasse
alguma festa Bíblica, seria julgado cúmplice da morte do Jesus.
* João Crisóstomo(344 e.c.),
disse que as sinagogas eram "lugar de blasfêmia, asilo do diabo e castelo
de Satanás", "zona de meretrício", também considerava todo judeu
culpado de "deicídio"(crime de ter assassinado o próprio Deus)
* Agostinho(354 e.c.), dizia
"deixem os judeus viverem em nosso meio mas os façam sofrer e serem
humilhados continuamente"
* Justino mártir(160 e.c.), condenou os judeus
como "filhos de meretrizes".
* Cipriano(250e.c.), escreveu: "O diabo é
o pai dos judeus".
* Agostinho de Hipona(415 e.c.),
escreveu que os judeus carregam eternamente a culpa pela morte do Jesus, em
decorrência, o monge Barzauma instigou uma perseguição aos judeus em Yisrael,
quando inúmeras sinagogas foram destruídas.
* São Jerônimo(418 e.c.),
que criou a tradução Vulgata da Bíblia escreveu sobre as sinagogas: "se
você chamar a sinagoga de bordel, um antro de vício, o refúgio do diabo,
fortaleza de satanás, um lugar de depravação da alma, um abismo de todo
desastre concebível, ou qualquer outra coisa mais que você disser, você ainda
estará dizendo menos do que do que ela merece".
E foi com estes "homens
de Deus" que a religião cristã cresceu e se desenvolveu, mais tarde na
idade média o grande fundador do protestantismo evangélico, o ex padre Martinho
Lutero também escreveu as mesmas coisas a respeito dos judeus.
* Martinho Lutero(1543 e.c.),
"Em primeiro lugar, suas sinagogas deveriam ser queimadas... Em segundo
lugar, suas casas também deveriam ser demolidas e arrasadas... Em terceiro,
seus livros de oração, suas Bíblias e Talmudes deveriam ser confiscados... Em
quarto, os rabinos deveriam ser proibidos de ensinar, sob pena de morte... Em
quinto lugar, os passaportes e privilégios de viagem deveriam ser absolutamente
vetados aos judeus... Em sexto, eles deveriam ser proibidos de praticar a
agiotagem... Em sétimo lugar, os judeus e judias jovens e fortes deveriam pôr a
mão na debulhadeira, no machado, na enxada, na pá, na roca e no fuso para
ganhar o seu pão no suor do seu rosto... Deveríamos banir os vis preguiçosos de
nossa sociedade ... Portanto, fora com eles...Resumindo, caros príncipes e
nobres que têm judeus em seus domínios, se este meu conselho não vos serve,
encontrai solução melhor, para que vós e nós possamos nos ver livres dessa
insuportável carga infernal".
Ficamos nós a perguntar, por
que a religião cristã fez tanta questão de se separar do povo de Yisrael
chegando a propor a sua extinção total do planeta??? Será que os verdadeiros
seguidores do Messias de Yisrael agiam assim??? O conselho de Yeshua foi o
seguinte:
"Nisto conhecerão que sois meus discípulos se tiverdes AMOR uns
para com os outros" (João 13:35)
Será que os judeus não teriam
reconhecido Yeshua em maior número se os cristãos seguissem realmente ao que o
verdadeiro Messias judeu lhes ensinou??? As declarações anti-semitas dos pais
da igreja cristã originou a terrível “santa inquisição”, centenas de judeus
foram mortos queimados vivos, decapitados, enforcados, expulsos de suas
propriedades, tiveram seus bens confiscados e seus filhos vendidos como
escravos. Sem falar no genocídio que foi o holocausto nazista.
Conclusão:
Se a igreja cristã, veio
substituir ou tomar o lugar do povo de Yisrael, como o “israel espiritual”, ou
o “israel de Deus” espalhado pela terra, então por que Paulo afirma em Romanos
9:1-8 o seguinte:
“No Messias digo a verdade,
não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo): Que
tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu mesmo poderia
desejar ser anátema do Messias, por amor de meus irmãos, que são meus parentes
segundo a carne; Pois são israelitas, dos quais pertence-lhes a adoção de
Filhos, e a Glória, e as Alianças, e a Torah, e o Culto, e as Promessas; Deles
são os Patriarcas, e também deles descendo o Messias segundo a carne, o qual é
sobre todos. Bendito seja D’us eternamente. Amém. Não que a palavra de D’us
haja falhado, porque nem todos os que são de Yisrael são israelitas; Nem por
serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a
tua descendência. Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de D’us,
mas os filhos da Promessa são contados como descendência.”
Ora, se a igreja cristã
tivesse substituído Yisrael, Paulo estaria completamente consolado, não estaria
tendo grande tristeza e contínua dor no seu coração pelo povo de Yisrael, que em parte, endureceu seu coração ao Messias. E Paulo é enfático em declarar:
“pertence-lhes a adoção de Filhos...”, o verbo está no presente “pertence-lhes”
significando que ainda pertence e não no passado: “pertenceu-lhes” simplesmente
porque os Dons e a Vocação de D’us são IRREVOGÁVEIS (ver Romanos 11:29). Todavia,
a promessa a Yisrael permanece, isto é, ao Remanescente profetizado em Isaías
10:22:
“Porque ainda que o teu
povo, ó Yisrael, seja tão numeroso como a areia do mar, o Remanescente desse
povo se Converterá; uma destruição está determinada, transbordando em justiça.”
E, ao final do Grande Tempo
de angústia de Jacó, Yisrael em sua totalidade reconhecerá Yeshua como o Messias verdadeiro:
“Mas sobre a casa de David,
e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de Graça e de
súplicas; e olharão para aquele a quem traspassaram; e pranteá-lo-ão sobre ele,
como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como
se chora amargamente pelo primogênito.” (Zacarias 12:10)
Bendito seja o nosso grande D'us Adonai Eterno que jamais falhou e nunca falhará em todas as suas preciosas promessas.
Rosh: Marlon Troccolli
Porque vocês utilizam a palavra DEUS/ZEUS ? se etimologicamente vem de raízes grego-romana!
ResponderExcluirJá que é para termos uma mente puramente hebraica. Não seria o certo se dirigir a Adonai EL-ELOHIM com pronuncias próprias de seu povo santo?
ResponderExcluirEu, particularmente hoje; não mais me sinto bem pronunciado esses termos pagãos. Mas não quero com isso contender com você amado Rosh: Marlon, porque tenho aprendido muito com você!
ResponderExcluirEu tenho buscado nesses últimos dias que antecede o retorno de Yeshúa a terra. O conhecimento na fonte hebraica como estar determinado nas profecias da Tanahk; mas tenho observado algumas contradições sobre este assunto: Sobre a forma correta de se dirigir a Elohim. E tomei a decisão fundamentado na passagem em que Shaul escreve a carta aos Romanos 9:5, dizendo " Que a forma correta de culto pertence aos Hebreus " Portanto, por essa razão, tenho me dirigido ao SER ETERNO DE Y'SRA'EL, com os termos como: Elohim, Adonai e Hashem!
ResponderExcluirEsse texto se refere ao último comentário Rm 9:4,5 (Ref. a forma de culto, a quem pertence ou seja, os hebreus sabem a forma correta
ResponderExcluirOnde eu posso encontra a tanakh completa e corrigida. Sem o termo pagão: DEUS, ou seja ZEUS? Por favor me diga! Obrigado!
ResponderExcluirRosh: Marlon. O Espírito Santo de YAH, me faz compreender referente ao tema deste estudo. Que este conceito é formado realmente por pessoas, sem conhecimento pleno das promessas de ADONAI. O qual, já havia projetado antes mesmo da queda do homem, a restauração eterna de todas as coisas, em seu filho amado, Yeshúa ha-mashiach, sedo ele criado por EL-Elohim, justamente para este proposito eterno, de um reino sem fim: O qual já era esperado, por todos aqueles que não viram de perto este MASHIACH, mas contemplaram de longe está promessa da plenitude dos tempos. E vindo Yeshúa, começou o cumprimento das promessas, as quais começaram a serem feitais, logo a pois a queda do homem em beyreshit.3:15. As quais, mesmo entes da primeira manifestação do Mashiach Yeshúa, estas promessas já eram apresentadas em forma de figuras na lei e nos profetas. E serão consumadas na eternidade, quando o corrupiável se revestir de incorruptibilidade depois da segunda vinda de Yeshúa, então, carne e nem sangue existirão mais, e o santos, ou seja, os que guardam os mandamento de YAH, no testemunho de Yeshúa: Serão estes que viveram eternamente no reino de YAH; o que já está preparado desde a fundação do mundo. Eles virão de todos os povos línguas e nações, e se assentaram na mesa com Avraham,Y'shak e Y'akov. E assim estarão para sempre com ADONAI.
ResponderExcluirO interessante concernente aos culpados, e que hoje os judeus que se dizem messiânicos, buscam revindicarem Yeshua como seu messias, se orgulhando de ele ser judeu. Mas eu particularmente, da não ouvir nem um judeu assumir publicamente a culpa pela morte de Yeshua, por razão também, de ser um judeu pertencente a mesma raiz da queles que naquela época, entregaram Yeshua a para morrer no madeiro. Todavia, quando se trata de assumir todo o legado histórico, como o povo de YAH, são soberbos nas afirmações até hoje, Mas eu entendo, pelo Espirito da profecia que está resposta está figurada nas mesmas razões entre Yosef e seus irmãos: Quando Yosef ouviu que seus irmãos estavam arrependidos, logo ele se revelou a eles: "Eu sou Yosef o vosso irmão", e também logo confortou os seus corações, os isentando da culpa dizendo:"Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmo por haverdes vendido para qui; porque, para conservação da vida, EL-Elohim me enviou adiante de vós." Ou seja, tanto os judeus, como também os gentios daquele tempo, foram salvos por um único judeu. Portanto, até hoje Yeshua ainda espera, que os judeus também se arrependam de suas culpas, como fizeram os irmãos de Yosef, para que assim ele possa se manifestar aos judeus remanescentes da promessa feita a Avraham, para que ELE diga também:"Eu sou Yeshúa ha-mashiach de Y'sra'EL, o mesmo que vocês entregaram nas mãos dos romanos, para morre no madeiro." E a sim etc...E só lê está história e vocês judeus de hoje, terão a resposta desse dilema, que profeticamente está claro nas escrituras sagradas.
ResponderExcluirShalom Adonai!
Quando iniciei minha pesquisa diletante acerca da origem do cristianismo, eu já tinha uma ideia formada que pode parecer esdrúxula: a perseguição aos judeus. Portanto, nada de Bíblia, teologia e história das religiões. Todos os que haviam explorado esse caminho haviam chegado à conclusão alguma. Contidos num cercadinho intelectual, no máximo, sabiam que o que se pensava saber não era verdade. É isso o que a nossa cultura espera de nós, pois não tolera indiscrições. Como o mundo não havia parado para que o Novo Testamento fosse escrito, o que esse mesmo mundo poderia me contar a respeito dessa curiosidade histórica? Afinal, o que acontecia nos quatro primeiros séculos no mundo greco-romano, entre gregos, romanos e judeus? Ao comentar o livro “Jesus existiu ou não?”, de Bart D. Ehrman, exponho algumas das conclusões as quais cheguei e as quais o meio acadêmico de forma protecionista insiste ignorar.
ResponderExcluirhttp://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/paguei-pra-ver
Cordial Convite para conhecer A Comunidade Israelita - Tikvah – Um desafio surpreendente e impactante, um esforço para voltar ás raízes da Fé – Muita coisa vai lhe interessar -- Visite o Site Web - http://comunidade-de-israel.blogspot.com
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