“Aconteceu que, ao cabo dos quatrocentos e trinta anos, nesse mesmo dia, todas as hostes do Eterno saíram da terra do Egito. Esta noite se observará ao Eterno, porque, nela, os tirou da terra do Egito; esta é a noite de Adonai, que devem todos os filhos de Yisrael comemorar nas suas gerações. Disse mais Adonai a Moisés e a Arão: Esta é a Mitzvá da Páscoa: nenhum estrangeiro comerá dela” (Êxodo 12:41-43)
quarta-feira, 26 de março de 2014
MAIS UMA NOVA HERESIA: O SÁBADO LUNAR
MAIS UMA NOVA HERESIA: O SÁBADO LUNAR
Introdução:
Na parábola do joio e do
trigo ditas por Yeshua, percebemos como o adversário sempre está a arruinar,
atrapalhar, deturpar e enganar com toda sorte de artifícios, artimanhas e
heresias destruidoras a obra do Messias na terra. Desde que a mensagem de
Restauração começou a ser proclamada, primeiramente por Yeshua e depois por
seus talmidim, o adversário tem se colocado ao derredor(ver I Pedro 5:8), procurando minar todo esforço dos discípulos
do Mestre com falsos ensinos, sendo que os talmidim já sabiam disso(ver Atos
20:29), hoje a obra da Restauração do Eterno está constantemente ameaçada por
terríveis heresias destruidoras, como se não bastasse o paganismo trinitário
inserido no mundo cristão, falsos nazarenos ressuscitaram o antigo dogma
unicista criado por alguns pais da igreja romana, como também os ditos
messiânicos tentando de todas as formas introduzir crenças cristãs nas
mensagens de Yeshua, e para completar o engano satânico aparecem os tais
sabatistas lunares com mais uma heresia para desviar os incautos.
O que é sabatismo lunar?
Há um grupo religioso
evangélico dissidentes da igreja Adventista do Sétimo Dia chamado World’s Last
Chance (WLC), eles proclamam que o calendário lunar foi estabelecido por D’us e
o calendário gregoriano, pela Igreja Católica com o objetivo de mudar os tempos
e as leis, é um movimento religioso
verificado no ceio do cristianismo atual, portanto, não tem NADA A VER com judaísmo, podemos comprovar isto ao
perceber que NENHUMA corrente judaica oficial dentre as quais as correntes massort, a ortodoxa-haredim, a reformista, a nazarena, a karaíta e até mesmo os
ditos messiânicos, nenhuma destas embarcaram nesta canoa furada, simplesmente
porque esta teoria NÃO TEM BASE escriturística, muito embora este grupo
apresente algumas supostas "provas", porém, ao analisarmos de acordo
com os textos em sua língua original, tudo não passa de FALÁCIAS.
Essas
pessoas afirmam que o Shabat não é o sétimo dia do ciclo semanal da criação do
Eterno, mas o sétimo dia do “calendário lunissolar” proposto por eles, sendo
que o primeiro dia do mês (“lua nova”) e o último dia do mês precedente, caso
este tenha tido 30 dias, são considerados “não-dias”, assim, o “sábado” seria
sempre o 8º, 15º, 22º e 29º dias do mês nesse calendário.
As
Controvérsias deste nova heresia:
Se o tempo do Shabat fosse
determinado pela Lua, então o Shabat teria que ser observado em dias diferentes
durante o mês e não no sétimo dia de cada semana. O Shabat poderia ser qualquer
dia da semana, baseando-se no horário da lua nova. Atentem para estas seguintes observações:
1. O Calendário Hebraico: O
calendário hebraico é lunisolar, o que significa que o tempo era medido pela
lua nova (a rotação da Lua ao redor da Terra) e também do Sol (a rotação da
Terra ao redor do Sol). Um calendário lunar, de doze meses, é cerca de onze
dias mais curto que o calendário solar, que é de aproximadamente 365 dias. No
mundo antigo, isso era resolvido com o acréscimo de um mês extra, sete vezes em
dezenove anos. Na Bíblia, o calendário lunar foi utilizado para fixar o prazo
para as festas. Por exemplo, 14 dias após a lua nova era a Páscoa (ver Números
28:16). Por isso, algumas pessoas argumentam que o Shabat deve ser observado
sete dias após o primeiro dia do mês.
2. O Shabat e a Lua: No
princípio do século XX, a conexão entre o sábado e a Lua era proposta e
defendida por um bom número de estudiosos. Eles rejeitaram a origem bíblica do
Shabat e sugeriam que sua origem estava relacionada a vários “dias satânicos”
no calendário babilônico, incluindo o dia de lua cheia, durante o qual o povo pagão
descansava. Tratava-se de uma seqüência não composta de sete dias, primeiro,
sétimo, décimo quarto, décimo nono, vigésimo primeiro e vigésimo oitavo dias do
mês. Essa teoria não vingou e foi, então, abandonada.
3. Gênesis 1 e o Shabat: A
origem do Shabat bíblico está definitivamente conectada com a semana da
criação. O Shabat foi instituído por D’us três dias depois da criação da Lua (ver
Gênesis 1:14; 2:2), não o sétimo dia após o primeiro dia do mês. Era para
funcionar independente do mês em uma seqüência específica de dias desconectados
da Lua e do Sol, mas fundamentado tão-somente no poder do Eterno sobre o tempo.
O lugar sétimo do Shabat está relacionado com a passagem do tempo, desde o início
da atividade criativa de D’us no planeta Terra, até seu final. Com certeza,
esse é um ato divino singular, ou seja, a fragmentação do tempo numa seqüência
de sete dias exclusivamente fixada e governada pelo próprio Eterno.
4. O Shabat e as Festas
Bíblicas: Finalmente, o descanso sabático era diferente do descanso requerido
durante as Festas do Eterno. Levítico 23:3 declara que, durante o sábado, os
israelitas não deveriam fazer “nenhuma obra”. Mas durante o tempo das santas
convocações, o povo não deveria fazer “nenhum trabalho regular” (ver Levítico
23:8, 21, 25, 35, 36,). Isso indica que havia um tipo de trabalho que era
permitido fazer durante as Festas e que eram proibidos durante o Shabat semanal.
Embora, creio eu, possa ser
boa a intenção dos que defendem o sábado lunar, devem estar atentos para o fato
de que estão introduzindo e promovendo, involuntariamente, creio eu, o descanso
sabático diferente do descanso sabático bíblico.
A visão sabática lunar na
prática:
Adonai criou o Shabat no 7º
dia e a lua no 4º dia, segundo os sabatistas lunares a lua nova marca o 1º dia
do mês e que contado 7 dias se chegará a um sábado, vejamos o exemplo: 1º dia
lua nova + 7 dias é igual ao 8º dia que para eles é um sábado.
Agora vamos usar este cálculo na criação,
como não sabemos que tipo de fase a lua fez no dia em que ela foi criada, vamos
nos basear nas suas quatro fases que igual a 29,5 cada fase tem um período de
7,375 dias entre uma fase e outra. 4º dia primeira fase, 11º dia segunda fase,
18º dia terceira fase, 25º dia quarta fase, digamos que uma destas fases foi
lua nova e vamos acrescentar mais 7 dias para saber que dia vai ser um
sábado.
4º
dia primeira fase + 7= dia 11 11º dia segunda fase + 7= dia 18 18º dia terceira
fase + 7= dia 25 25º dia quarta fase +
7= dia 2 (mês de 30 dias) 25º dia quarta fase + 7= dia 3 (mês de 29 dia).
Vejam
que, usando os mesmos cálculos usados por eles o Shabat não cai nos dias 8, 15,
22 e 29, sem falar que temos aqui um problema: Se no 7º dia foi sábado então o
dia zero teria que ser uma lua nova pois, contando 0+7= 8 dias, como sabemos
que não existe o dia zero e nem a lua pois, a mesma foi criada a partir do 4º dia. Sendo assim, em vez de se estar
guardando o 7º dia, na verdade estariam guardando o primeiro dia(domingo - dia
do sol).
Resumindo
tudo: Assim, com base na criação vemos que esta doutrina é anti-bíblica,
herética e leva os incautos a adorar não somente o ”venerável dia do sol” de
Constantino como também a violar a Torah Sagrada.
Os
sabatistas lunares criaram uma ilusão que absolutamente nega o ciclo de sete
dias de nosso Criador. O ciclo de sete dias foi escolhido pelo Eterno, a fim de
distinguir uma vez por todas o verdadeiro dia de descanso. Não importa qual calendário é usado, se juliano, gregoriano,
chinês, etc... O ciclo de sete dias será o mesmo, e se deu quase 6000 anos desde
a criação da Terra.
O
rito do sábado lunar, segundo os sabatistas lunares funciona da seguinte
maneira: A primeira lua nova é o primeiro sábado. Em seguida, sete dias depois,
um segundo sábado, que é dia 8 do mês, em seguida, outro sábado dia 15, então
outro dia 22 e o último sábado do mês dia 29, mas aí vem o problema, a lua
orbita em torno da Terra em 29,5 dias, o ciclo de sete dias, portanto, não pode
ser derivada a partir da lua.
Lua
faz uma órbita completa ao redor da Terra uma vez a cada 29,530588. Por este
motivo, não podem ser vinculados a um ciclo de sete meses. Para ser ligado a um
ciclo de sete meses teria de circular por todo o país no mês passado, 28 dias. Isso
tem contornado os adeptos do sábado lunar neste fato de que cada sábado começa com o primeiro crescente lunar de um
novo mês.
É
matemática básica, o número de 29,5 não pode ser dividido por 7 para produzir
um número inteiro. Adonai Eterno não é um D’us de confusão, mas de ordem e paz(ver I Coríntios 14:33), seria algo
estranho que um D’us de ordem nos desse um complexo sistema de descanso semanal
que causaria tamanha confusão para ser observado.
Falácias
sobre falácias:
A World’s Last Chance (WLC) apresenta uma série de pressuposições que na
verdade são falsas. Logo no início de suas argumentações em favor do sábado
lunar, é dito que “o primeiro dia da festa dos pães ázimos era no dia 15 [do
mês de abibe], que era um sábado”. A WLC afirma que esse era um sábado semanal,
e a única “prova” que apresentam disso é o argumento de que nesse dia havia uma
“santa convocação”. Ora, esse argumento não tem validade nenhuma, porque havia
“santa convocação” não só no Shabat semanal, mas em todos os Shabatot festivos.
Assim, havia santa convocação também no sétimo dia da festa dos pães ázimos (ver
Levítico 23:8), na festa das primícias ou Pentecostes (ver Levítico 23:20, 21),
na festa das Trombetas (ver Levítico 23:24), no Yon Kipur (ver Levítico 23:27),
e no primeiro e último dias da Festa dos Sukot/Tabernáculos (ver Levítico
23:34-36). Destes, eles consideram que o dia 15 do primeiro mês e os dias 15 e
22 do sétimo mês eram sábados semanais. Baseados em quê???
Para
sustentar suas pressuposições, dizem ainda que “Yisrael saiu do Egito na noite
de 15 de abibe” (já que consideram que o dia 15 era um sábado). A Torah diz:
“Aconteceu que, ao cabo dos quatrocentos e trinta anos, nesse mesmo dia, todas as hostes do Eterno saíram da terra do Egito. Esta noite se observará ao Eterno, porque, nela, os tirou da terra do Egito; esta é a noite de Adonai, que devem todos os filhos de Yisrael comemorar nas suas gerações. Disse mais Adonai a Moisés e a Arão: Esta é a Mitzvá da Páscoa: nenhum estrangeiro comerá dela” (Êxodo 12:41-43)
“Aconteceu que, ao cabo dos quatrocentos e trinta anos, nesse mesmo dia, todas as hostes do Eterno saíram da terra do Egito. Esta noite se observará ao Eterno, porque, nela, os tirou da terra do Egito; esta é a noite de Adonai, que devem todos os filhos de Yisrael comemorar nas suas gerações. Disse mais Adonai a Moisés e a Arão: Esta é a Mitzvá da Páscoa: nenhum estrangeiro comerá dela” (Êxodo 12:41-43)
A
Torah é clara em dizer que os israelitas saíram nesse mesmo dia. Que dia? Ora,
o dia 15 de abibe. Se tivessem saído à noite, já não seria dia 15 de abibe, mas
16 (já que o novo dia se inicia ao pôr-do-sol). E que noite é essa, em que a
Torah diz que D’us “os tirou da terra do Egito”? A noite que “se observará a
Adonai”, e, portanto, a noite do dia 15, em que o povo comeu a Páscoa, e não a
do dia 16. Não há como escapar ao fato de que os israelitas saíram em sua
jornada no dia 15 e, portanto, que esse dia não poderia ser um sábado.
Outras
“provas” são acrescentadas que absolutamente não são provas. Por exemplo, o
argumento de que o manah cessou no dia 16 de abibe e que, portanto, o dia
anterior seria um sábado semanal em que o manah não caiu. Qual a lógica desse
argumento? Nenhuma. O manah cessou no dia 16 porque no dia 15 eles já comeram
pães ázimos feitos com o fruto da terra.
Outra
“prova”, retirada do livro de Ester, diz que “o 15º dia do 12º mês foi um dia
de descanso, o que torna o 8º, 22º e 29º dias, dias de descanso também”. O que
a Bíblia diz é que uma parte dos judeus fez do dia 14 um dia de banquetes e de
alegria pela vitória sobre seus inimigos, e que os judeus de Susã fizeram isso
no dia 15. Assim:
“Mordecai
[...] enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do
rei Assuero, [...] ordenando-lhes que comemorassem o dia catorze do mês de adar
e o dia quinze do mesmo, todos os anos, como os dias em que os judeus tiveram
sossego dos seus inimigos” (Ester 9:20-22)
Dois
dias foram instituídos como feriados, e isso não tem nada a ver com o sábado.
O
calendário hebraico era realmente lunissolar, mas esse calendário seguia o
ciclo semanal normalmente e não havia nenhum dia considerado “não-dia” da
semana. O mês começava quando a estreita faixa de lua nova era avistada; os
meses eram lunares, de 29 ou 30 dias. Como isso perfazia apenas cerca de 354
dias no ano, ou seja, deixava o ano cerca de 11 dias mais curto, a fim de
manter o ano em harmonia com as estações, um mês adicional era intercalado cada
vez que a cevada ainda não estava madura para a Páscoa. Assim, o calendário
lunar era mantido em harmonia com o ano solar, e, portanto, o calendário era
lunissolar.
Os
sabatistas lunares estão divididos quanto ao que fazer nos dias 30 de um mês e
1º do mês seguinte, que são os dias da “festa da lua nova”. Alguns descansam
nesses dias, considerando-os uma extensão do sábado do dia 29; outros se abstêm
apenas de atividades comerciais e emprego remunerado, mas podem realizar outras
tarefas comuns. Então, na última semana do mês, (1) no primeiro caso, trabalham
seis dias e descansam três (em vez de um); (2) no segundo caso, trabalham sete
ou oito dias (em vez de seis), antes de descansar um dia. Com qualquer dos dois
métodos, o mandamento do Eterno de que se trabalhasse seis dias e se descansasse
no sétimo é sumariamente violado
O
sábado lunar sobre a ótica das Escrituras:
Toda
teoria deste grupo de pseudos guardadores do sábado se baseiam em três
afirmações falaciosas que são:
1ª
Afirmação: “O Sábado do sétimo dia caía em cada 8º, 15º, 22º e 29º dia do mês
lunar.”
Afirmação
MENTIROSA: Todos os Shabatot Festivos foram determinados para certas datas. A
Pêsach no décimo quarto dia do primeiro mês (ver Lev. 23:5); a Festa dos Matzot
ou “Pão Sem Fermento” no décimo quinto dia do primeiro mês (ver Lev. 23:6); a
“Festa das Primícias” (Primeiros Frutos) no décimo sexto dia do primeiro mês
(ver Lev. 23:10 a 11); a Festa de Shavuôt ou Pentecostes, 50 dias depois da
Festa das Primícias (ver Lev. 23:16); a Festa dos Shofarim ou Yom Teruá no
primeiro dia do sétimo mês (ver Lev. 23:24); o Yom Kipur no décimo dia do
sétimo mês (ver Lev. 23:27); a Festa de Sucôt ou dos Tabernáculos no décimo
quinto dia do sétimo mês (ver Lev. 23:34).
Adonai
ligou cada Shabat Festivo a um dia em particular. Se Ele quisesse que cada
Shabat semanal fosse celebrado no 8º, 15º, 22º e 29º dia do mês, então por que
não existe um só verso na Torah Sagrada dizendo aos Israelitas que o Shabat
deveria ser observado nestes dias???? O Shabat semanal não seria mais
importante que os Sábados anuais????
2ª
Afirmação: “O Senhor ordenou três classes distintas e separadas de dias que
ocorreriam mensalmente: os dias de Lua Nova, seis dias de trabalho, e os
Sábados do sétimo dia.” Em adição, o 30º dia que também não é contado como
parte dos seis dias da semana.”
Afirmação
MENTIROSA: * De acordo com Gênesis 1 a 2:3, Adonai criou apenas duas classes de
dias: os seis dias de trabalho e o Shabat. Isto é confirmado nas 10 Palavras em
Êxodo 20 e Deuteronômio 5. “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas
o sétimo dia é o Shabat do Eterno, teu D'us; não farás nenhum trabalho.” (Êxodo
20:9 e 10)
**
Na Torah, no entanto, a celebração da Rosh Rodesh ou Lua Nova não é mencionada
até o tempo de Moisés. A única legislação concernente à Lua Nova no Tanach hebraico
está na prescrição de uma oferta queimada em Números 28:14. Enquanto em Amós
8:5 parece indicar que nenhum trabalho deveria ser feito no dia de Rosh Rodesh,
outros textos mostram que ele não era um dia de descanso. Por exemplo, Yisrael
deixou o Egito no dia primeiro do mês (ver Números 33:3); Foi dito a Moisés
para edificar o tabernáculo no primeiro dia do mês (ver Êxodo 35:2); Esdras
começou sua jornada para Jerusalém no primeiro dia do mês (ver Esdras 7:9).
William Hallo diz:
“Somente o primeiro dia de Tishri tinha um caráter especial
de dia santificado, e mesmo aqui o texto bíblico, como é bem sabido, nem cita o
termo ‘Rosh Hashana’, cabeça do ano.”
E tem mais, as semanas no Tanach hebraico
eram ciclos contínuos sem interrupção pela Lua Nova, isto é mostrado em
Levítico 23:15 e 16.
“Contareis
para vós outros desde o dia imediato ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o
molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia imediato ao
sétimo sábado, contareis cinquenta dias; então, trareis nova oferta de manjares
ao Senhor.”
Sete
Sábados são 49 dias e o dia depois do último sábado é o 50º dia. Isto só pode
ocorrer se as semanas forem contadas como ciclos ininterruptos de sete dias.
Isto é confirmado pela linha de tempo do Dilúvio. De acordo com Gênesis 7:24
“as águas durante cento e cinquenta dias predominaram sobre a terra”. Começou a
chover “no ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês”
(ver Gênesis 7:11). A arca descansou no Monte Ararate cinco meses mais tarde “no
dia dezessete do sétimo mês” (ver Gênesis 8:4). Esta é uma clara evidência que
o mês bíblico tem 30 dias; portanto, 150 dias são cinco meses, sem interrupções
por dias de Lua Nova.
3ª
Afirmação: “Os Judeus foram forçados a desistir de seu calendário lunar e
aceitar o calendário pagão romano"
Afirmação
MENTIROSA: Vestígios de sete dias semanais podem ser encontrados entre as
primeiras civilizações do Oriente Médio. Os astrólogos da Mesopotâmia
designavam um dia para cada dos sete mais proeminentes objetos no céu – o Sol,
a Lua, e os cinco maiores planetas visíveis a olho nu. Os Israelitas sempre
ativeram-se aos sete dias semanais como indicado claramente em Gênesis 1 a 2:3
e Levítico 23:15 e 16. Outras nações tinham semanas de diferentes durações.
O
calendário romano de oito dias foi mudado para o calendário de sete dias ainda
no período imperial, não no tempo de Constantino. Agora, se os Judeus foram
forçados a desistir de seu Sábado do calendário lunar e em troca adotar o
calendário pagão Juliano nos dias posteriores a 70 e.c. ou desde o tempo de
Constantino, deveria haver enorme quantidade de evidências hoje, de que esta
mudança tivesse ocorrido, porém, NADA nos é apresentado.
Os
Judeus sempre foram muito persistentes e fiéis na observância do Shabat. Se eles
acreditassem que D'us tivesse dado a eles o sábado lunar, eles não desistiriam
sem uma grande batalha. Haveriam escritos relatando em algum lugar da história
sobre a resistência dos Judeus na mudança do seu método de guardar o Sábado,
porém, NÃO HÁ.
Como
os Judeus se espalharam por muitas nações do mundo seria necessário um exército
de missionários indo a toda parte para convencer e reforçar a mudança de sua
maneira de guardar o Shabat do método lunar para o ciclo semanal. Deveria haver
grupos de Judeus pelo mundo ferozmente apegados ao modo antigo que D'us havia
dado a eles e muitos grupos Judeus ainda deveriam estar guardando o tal Sábado
lunar até hoje, porém, NÃO HÁ.
Mas
exatamente o oposto é que é verdadeiro, a história é absolutamente NEGA de que
alguma coisa como esta tenha ocorrido. Não existem leis que ordenaram a mudança
do ciclo do lunar para o Sábado semanal, e os Judeus, hoje, em torno do mundo
guardam o Shabat no sétimo dia da semana.
Quando
diferenças surgem entre os grupos judaicos, existe sempre uma brecha, com
alguns crendo de uma maneira e outros crendo de outra maneira. Com uma mudança
tão conflitante na estrutura da fé Judaica, seria óbvio ver essa brecha, essa
ruptura, entre nós. É verdade q/ existe uma divisão entre grupos judaicos, mas
não é sobre a teoria do Sábado lunar, é a divisão entre os Judeus Massort,
Ortodoxos, Karaítas, Notzerim que era principalmente, sobre o modo de calcular
os dias de festas, tradições e costumes, mas NUNCA sobre a celebração do
Shabat.
Conclusão:
Os
pseudos guardadores dos sábados lunares afirmam que o calendário luni-solar é o
verdadeiro calendário bíblico, no qual o sábado cai sempre no 8º, 15º, 22º e
29º dia do mês. Além do mais, a Lua Nova e o 30º dia do mês não são contados
como parte da semana. Eles ainda afirmam que os Judeus sob o Império Romano
foram forçados a abandonar o calendário lunar e aceitar o calendário Juliano
com seu contínuo ciclo de sete dias semanais, tudo uma MENTIRA.
Assim,
conclui-se que, todos os argumentos dos sabatistas lunares se reduzem a NADA se
D'us conectou o Shabat ao calendário lunar, como Ele fez com as festas, ou se
Ele estabeleceu um ciclo semanal na Criação para o Shabat e o preservou até os
nossos dias. Não existe evidência conclusiva nas Escrituras que apontam para o
Shabat sendo conectado com a lua. Ao contrário, a Bíblia é clara mostrando que
a semana tem um ciclo recorrente de sete dias terminando com o Sábado. Isto é
apoiado pelas afirmações do Tanach hebraico, pela Torah Sagrada e pela
História, agora, embarca nessa CANOA FURADA quem quiser.
Rosh: Marlon Troccolli
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