Jerusalém
é a Prostituta do Apocalipse 17??
Considerações
Iniciais:
Durante séculos qualquer
leitor leigo que lesse o texto de Apocalipse capítulo 17 identificaria com toda
certeza a personagem principal deste capítulo com a igreja romana, tamanha é a semelhança
desta profecia com uma grande e poderosa instituição que se manteve no poder
por séculos sem fim.
João em seu livro do
Apocalipse, mas precisamente no capítulo 17 descreve uma mulher prostituta
montada numa besta, a descrição dos detalhes desta mulher, que na profecia
significa uma “igreja”, pois o Apocalipse já havia também descrito uma outra
mulher, porém bem diferente desta, uma mulher Pura, obediente e justa,
retratando claramente ser uma Igreja, a Igreja do Eterno(ver Efésios 5:27), a
mulher de Apocalipse 17 é o contrário da Mulher do capítulo 12, esta mulher se
prostituiu com os reis da terra, seduziu os servos de D’us a se unirem a ela, fez
comércio de almas e assassinou muitos dos servos de D’us em diferentes períodos
da história.
Porém, Roma não iria
descansar enquanto não criasse um engodo para se livrar deste estigma de ser
considerada a Grande Prostituta, assim desenvolveu uma tese que joga nas costas
de Yerushalaim/Jerusalém, a cidade do Grande Rei(ver Mateus 5:35), o título de
ser a grande prostituta retratada por João, porém este artigo vem mostrar as
grandes INCOERÊNCIAS desta tese que na verdade se mostrou mais uma grande
FALÁCIA ROMANA.
Uma
teoria incoerente:
Um padre espanhol chamado
Jordi Rivero, pegando um estudo de jesuítas sobre o livro de Apocalipse,
desenvolveu uma teoria um tanto que fantástica, segundo ele, a grande
prostituta retratada em Apocalipse 17 na verdade é Jerusalém, em seguida ele
faz uma série apanhados de textos do Antigo Testamento que chama Jerusalém
antiga de prostituta, eis os textos exposto por Rivero: Jeremias 3:3-8e9/22:8 e
Isaías 1:21, também pretende Rivero assemelhar as cores das vestes sacerdotais
dadas pelo próprio Eterno aos sacerdotes levitas com as cores da prostituta,
eis os textos citados por ele: Êxodo 28:2-40 e ainda tem a cara de pau de afirmar
que em Jerusalém também tem “sete colinas” quanto que, na verdade qualquer
Geólogo saberá identificar mais de nove(09) colinas e montes em redor de Jerusalém,
o que levou o Salmista a declarar: “Como em redor de Jerusalém estão os montes,
assim Adonai está em redor de seu povo desde agora a para sempre”(Salmos 125:2)
Mais adiante, quando se
fizer as comparações bíblicas, veremos quais são estes montes nominalmente que
estão em redor de Jerusalém, adiante veremos por comparação as diversas
INCOERÊNCIAS da tese do Padre Rivero, e assim evitar que muitos incautos sejam
ENGANADOS com mais uma CILADA de Roma.
Quem,
na verdade, é a Grande Prostituta?:
Nossa
interpretação deve respeitar as evidências bíblicas, históricas e geográficas,
rejeitando explicações que contradizem o próprio livro, mesmo quando tais
explicações se utilizem de textos de profecias já cumpridas, citados no Antigo
Testamento numa tentativa de se identificar algo no futuro.
Podemos
já rejeitar de imediato tais textos, pois contradizem o próprio Apocalipse. João recebeu uma
revelação de coisas que iam acontecer “em
breve” (1:1; 22:6), pois
o tempo já estava “próximo” quando Yeshua as revelou (1:3; 22:10)
e prometeu vir em julgamento “sem
demora” (22:12,20). As
interpretações que utilizam textos do passado são sensacionais e fascinantes e
certamente vendem muitos livros e dão aos que as defendem um certo ar de
“sabedoria”, mas não respeitam as evidências internas. As interpretações que
identificam o Vaticano e alguns dos aspectos mais tristes da história da Igreja
Católica ganharam muitos adeptos desde a Reforma Protestante, e ainda têm seus
defensores hoje. Embora o desenvolvimento do catolicismo romano tenha demorado
algum tempo, enquanto João escreve sobre poderes existentes na sua época, porém
veremos que em certo momento os relatos do presente e do futuro se fundem
semelhante aos relatos das profecias de Yeshua que começam com a destruição de
Jerusalém no ano 70e.c e repentinamente se funde com os relatos da grande tribulação do futuro culminando
com sua gloriosa vinda(ver Mateus 24:3-31)
O debate mais sério sobre a identidade da grande prostituta
focalizada na interpretação do padre Rivero que identifica Jerusalém, encontra
sua maior força nas interpretações do Antigo Testamento. Para ele a grande
prostituta é Jerusalém, aguardando a sua destruição profetizada por Yeshua e
realizada por Tito no ano 70 e.c. Esta interpretação baseia-se na premissa dos
limites de tempo citados acima, sugerindo que o livro do Apocalipse fosse
escrito durante o reinado de Nero e cumprido na destruição de Jerusalém dois
anos depois da morte dele. Outros identificam a prostituta com Roma Imperial ou
algum aspecto desse poder como sua influência econômica no mundo do primeiro
século. Muitas pessoas que aplicam o texto a Roma aceitam uma data no reinado
de Domiciano (imperador de 81 a 96), e outras defendem uma data durante o
reinado de Vespasiano (69 a 79).
A tabela abaixo apresenta alguns contrastes entre a interpretação
do padre Rivero e a real interpretação pelos aspectos históricos, sociais e
geográficos, de uma forma resumida. Como podemos observar, há algumas características
que podem se aplicar tanto a Roma como a Jerusalém, porém, observamos
claramente que as evidências favorecem inquestionavelmente a primeira explicação
– que a grande prostituta seja Roma ou seu poder econômico e religioso, pois
ela foi a sede da economia mundial no primeiro século e se tornou a sede da
maior religião da civilização ocidental.
A Grande Meretriz: Roma ou
Jerusalém? (Apocalipse 17 - 18)
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Característica
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Roma
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Jerusalém
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Sentada sobre muitas águas (17:1)
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Seu poder vinha dos povos dominados por ela
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Sempre foi DOMINADA por governantes estrangeiros
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Com quem se prostituíram os reis da terra (17:2)
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Dominava os reis de muitos países; Descrição da Babilônia antiga
(Jeremias 51:7)
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Relativamente insignificante; era ela que se prostituía com deuses
pagãos e não o contrário.
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Vinho de sua devassidão (17:2)
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Conhecida por sua imoralidade e excessos
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Cidade rebelde, mas não conhecida por impureza exagerada ou
imoralidades
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Montada na besta do poder romano (17:3; cf. 13:1-8)
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Roma e sua economia dependiam do poder romano
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Foi dominada pelos babilônicos,
persas, gregos e romanos
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Vestida de púrpura, escarlate, ouro, pedras preciosas, etc. (17:4;
18:16)
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Luxo, nobreza, sedução; os soldados da Babilônia antiga se vestiam de
escarlata (Naum 2:3)
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Jerusalém antiga foi descrita assim (Jeremias 4:30)
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Cálice de abominações e imundícias (17:5)
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A Babilônia foi o cálice que causou as nações a enlouquecerem
(Jeremias 51:7)
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O cálice da ira vem de Jerusalém (Zacarias 12:2,5,9), mas não é cálice
de imundícias
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A mãe das meretrizes (17:5)
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Cidades gentias como meretrizes e prostitutas (não como adúlteras) –
Isaías 23:13-18; Naum 3:4
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Jerusalém como adúltera ou prostituta (Jeremias 13:27), comete
adultério com as nações (Ezequiel 23:4-5)
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Embriagada com o sangue dos santos e das testemunhas (17:6; 18:20,24)
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Perseguia os seguidores de Yeshua, especialmente nos reinados de Nero,
Domiciano, etc.
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Perseguia os santos e profetas (Lucas 11:48-51), incluindo testemunhas
de Yeshua (Atos 7:51-52,58-60)
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Sete montes (17:9)
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Conhecida como Cidade das sete Colinas
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Cidade com mais de nove montes e colinas
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Sete reis – 5 -1 - 1 - 1
8º é a besta (17:9-11)
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Se começar com Augusto, aplica-se a Domiciano
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Se começar com Júlio, aplica-se a Tito
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A mulher é grande cidade que domina sobre os reis da terra (17:18)
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Roma dominava os reis da terra na época de João
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Jerusalém não dominava nada, nem antes e nem depois de sua destruição
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Destruição total (17:16-17)
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História do declínio de Roma (cf. Daniel 2:42-44)
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Destruída pelos romanos
|
No
comparativo acima sobre a grande prostituta, procurarei mostrar
significados
relevantes a Roma. Também mostrarei, por que João escreveu o livro de
Apocalipse durante o reinado de Vespasiano.
17:1 – Veio um dos
sete anjos que têm as sete taças e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei o
julgamento da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas águas.
Veio um
dos sete anjos que têm as sete taças e falou comigo: A queda
da grande prostituta já foi anunciada em 14:8, e ela recebeu o cálice da ira de
Deus quando a sétima Praga foi derramada (16:19) mostrando claramente se tratar
de um acontecimento para o futuro, na época da atuação do Anomos/ante-cristo e
durante as 7 últimas pragas, descartando completamente Jerusalém que já havia
sido destruída a séculos. Agora um dos anjos que derramaram as taças mostra
mais detalhes desta prostituta para João.
Vem,
mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas
águas: As águas referem-se aos povos ou nações. A besta, o poder do
governo romano, surgiu do mar (Apoca. 13:1). A grande meretriz – a cidade e seu
poder econômico – se acha sentada sobre as nações. A grandeza dela dependia dos
povos dominados pelo império romano.
17:2 – com quem se
prostituíram os reis da terra; e, com o vinho de sua devassidão, foi que se
embebedaram os que habitam na terra.
Com quem
se prostituíram os reis da terra: A prostituição entre nações é
uma figura que sugere alianças. Encontramos linguagem quase igual na condenação
de Nínive, a antiga cidade principal do corrupto império assírio (Naum 3:4-5),
e nas críticas feitas a Tiro, a cidade que dominava o comércio no Mar Mediterrâneo
no tempo de Isaías (Isaías 23:15-18). Roma, na época de João, mantinha suas
relações com diversos reis, dominando todos os países da região mediterrânea.
Com o
vinho de sua devassidão, foi que se embebedaram os que habitam na terra: Esta
mesma acusação foi feita pela segunda voz (14:8). Roma corrompeu outras nações,
envolvendo-as na sua libertinagem e mais tarde, na forma de uma igreja com suas
doutrinas pagãs. Os excessos de Roma, e especialmente de alguns dos
imperadores, são bem documentados na história do período. Países que
estabeleceram relações favoráveis ao comércio com Roma lucraram como
fornecedores de bens consumidos neste contexto materialista. A mesma descrição
pode incluir outros aspectos da corrupção romana – ganância, idolatria,
imoralidade, etc.
Como já
observamos em outras citações, “os
que habitam na terra” são
os malévolos (cf. os comentários sobre 13:6 e 8).
17:3 – Transportou-me
o anjo, em espírito, a um deserto e vi uma mulher montada numa besta escarlate,
besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres.
Transportou-me
o anjo, em espírito: 600 anos antes desta visão de João, o profeta Ezequiel foi
levantado pelo Espírito e levado a ver as condições da cidade de Jerusalém para
ajudá-lo a entender e comunicar os motivos do castigo de Judá (Ezequiel
3:12,13/ 8:14,16/ 11:1,24). Aqui, João é levado à Babilônia para ver os planos
de D’us de castigar a cidade mundana.
A um
deserto: João já viu uma mulher levada ao deserto para ser protegida
(12:6a14). Desta vez, é uma mulher totalmente diferente no deserto. Ela está
sendo protegida, temporariamente, pela besta. Esta mulher é a grande meretriz.
A profecia de Isaías contra a Babilônia é descrita como “sentença contra o deserto do
mar” (Isaías 21:1-9).
Uma
mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com
sete cabeças e dez chifres: A mulher está montada na besta do mar
(13:1), que representa o poder imperial de Roma. A grande meretriz depende do
poder de Roma para sua sobrevivência.
17:4 – Achava-se a
mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas
e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com
as imundícias da sua prostituição.
Achava-se
a mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras
preciosas e de pérolas: Já sabemos que ela é uma meretriz (17:1),
mas ela se veste como se fosse uma mulher rica, de nobreza ou realeza bem
diferente de Jerusalém na época dos apóstolos que era oprimida, pobre e
miserável.
Tendo na
mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua
prostituição: A Babilônia dera às nações “o
vinho da fúria da sua prostituição” (14:8).
Da mesma maneira que a Babilônia histórica, cidade principal de sua época, deu
seu vinho às nações e causou a loucura delas (Jeremias 51:7), a Babilônia
simbólica, Roma, deu de seu cálice às nações de seu tempo. Todas queriam
participar do “sucesso” da grande cidade mundana, e iam participar, também, do
castigo que viria sobre ela. Mesmo ela sendo bem-vestida e atraente às nações,
Deus viu o seu cálice cheio de abominações e imundícias, coisas repugnantes ao
Santo Senhor.
17:5 – Na sua fronte,
achava-se escrito um nome, um mistério: Babilônia, a Grande, a Mãe das Meretrizes e das
Abominações da Terra.
Na sua
fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: Babilônia,
a Grande, a Mãe das Meretrizes e das Abominações da Terra: A
mulher não esconde a sua verdadeira identidade. As características da Babilônia
são encontradas em Roma, e o nome passa a representar esta cidade e sua
influência como prostituta corrompendo as nações. Isaías chamou Tiro de
meretriz, dizendo que “ela
tornará ao salário da sua impureza e se prostituirá com todos os reinos da
terra” (Isaías 23:15-17).
Uma profecia contra Nínive disse: “Tudo
isso por causa da grande prostituição da bela e encantadora meretriz, da mestra
de feitiçarias, que vendia os povos com a sua prostituição e as gentes, com as
suas feitiçarias” (Naum
3:4), mais um motivo para descartar Jerusalém, pois se Rivero pretende
identificar Jerusalém por haver textos que a chame de prostituta, nada obstante
há vários textos que chama também outras cidades de prostituta, portanto,
verificamos que o padre Rivero GENERALIZOU os textos para forçar a
identificação com Jerusalém, Roma sim,
por sua influência sobre as nações do mundo, é descrita como a mãe das
meretrizes e na sua forma como igreja é mãe de muitas denominações que surgiu a
partir dela.
17:6 – Então, vi a
mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Yeshua; e, quando a vi, admirei-me com grande espanto.
Então, vi
a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Yeshua: Ela deu aos outros a beber, mas ela também ficou embriagada. A
“bebida” da meretriz é o sangue dos servos do Senhor. São os mesmos que pediram
a justiça divina no quinto selo (6:9-11), aqueles que não amaram a própria vida
quando encararam a morte (12:11), e que se mostraram fiéis até à morte (2:10).
A grande meretriz cairia por causa da perseguição aos discípulos de Yeshua.
E, quando
a vi, admirei-me com grande espanto: Que cena horrível e
assustadora! A mulher embriagada com sangue – o sangue dos conservos de João.
17:7 – O anjo, porém,
me disse: Por que te admiraste? Dir-te-ei o mistério da mulher e da besta que
tem as sete cabeças e os dez chifres e que leva a mulher:
O anjo,
porém, me disse: Por que te admiraste?: O anjo viu a reação de João, e
imediatamente começa a responder à preocupação do profeta.
Dir-te-ei
o mistério da mulher e da besta que tem as sete cabeças e os dez chifres e que
leva a mulher: O entendimento do significado desta visão, implicitamente,
aliviará o espanto de João. O anjo promete uma explicação sobre a meretriz e
sobre a besta. Esta explicação se segue nos próximos versículos.
17:8 – a besta que
viste, era e não é, está para emergir do abismo e caminha para a destruição. E
aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da
Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é,
mas aparecerá.
A besta
que viste, era e não é, está para emergir do abismo: Sabemos
que a besta representa o poder do império romano e, também, os seus reis ou
imperadores (cf. 17:11). Este versículo coloca a revelação dada a João entre
dois reis descritos como “a besta” e durante o reino de um outro, que não agia
como a besta. Já sabemos de algumas características da besta, conforme a
apresentação no capítulo 13 e alguns comentários posteriores. A besta recebeu
sua autoridade do dragão e aceitou a adoração dos homens, que o tratavam como
se fosse Deus. Ele agia com arrogância e blasfêmia contra Deus, difamando o
tabernáculo (o povo do Senhor). Pelejou contra os santos e os venceu. Os que
recusavam a adorar a besta sofriam discriminação econômica, e alguns deles
foram mortos. Juntando estas informações, entendemos que os imperadores
identificados como “a besta” são reis que perseguiam os santos de Deus. Um
perseguidor já era. Seria a cabeça “golpeada
de morte” (13:3). Mas
essa ferida foi curada, e o poder romano não acabou (13:3). João escreve
durante um período de relativa tranqüilidade (a besta “não é”), mas um outro
perseguidor ia emergir do abismo. Como já veremos, estes comentários do anjo
ajudam na datação do livro, colocando-o entre os perseguidores Nero e
Domiciano. Mais detalhes se seguem nos versículos 10 e 11.
E caminha
para a destruição: O poder imperial, a besta, caminha para a destruição. A palavra
traduzida destruição aparece no Apocalipse somente aqui e no versículo 11,
embora seja comum em outros livros do Novo Testamento (veja Mateus 7:13; João
17:12; Atos 8:20; Romanos 9:22; Filipenses 1:28; 3:19; 1 Timóteo 6:9; Hebreus
10:39; 2 Pedro 2:1-3; 3:7,16; etc.). Uma cabeça já foi golpeada, mas
sobreviveu. Outra virá e será destruída. Antes de emergir do abismo, o seu
destino já foi selado!
E aqueles
que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida
desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas
aparecerá: Novamente, encontramos “aqueles
que habitam sobre a terra”. São os malignos, os adoradores da besta.
Estes se admirarão que a besta voltou. Os que habitam no céu, aqueles cujos
nomes estão no Livro da Vida, não se admiram, pois sabem que D’us está
controlando tudo e que o poder da besta não durará. Para mais informações sobre
o Livro da Vida, veja os comentários sobre 3:5 e 13:8. Desde a fundação do
mundo, D’us preparou seu plano para a salvação dos fiéis. Ele planejou a vinda
de um Messias, sua vida, morte e ressurreição. Preparou a revelação do
evangelho. Estabeleceu os termos de admissão ao seu reino. Ao longo da
história, ele veio anunciando, aos poucos, este plano, até chegar à revelação
de Yeshua e do evangelho na B’rit Chadashá. Agora, aqueles que decidem servir a
Yeshua têm seus nomes escritos no Livro da Vida.
17:9 – Aqui está o sentido, que tem
sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada.
São também sete reis,
Aqui está
o sentido, que tem sabedoria: O anjo já prometeu explicar o
significado da visão, e agora chama a atenção de João aos pontos principais.
As sete
cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada: A
meretriz está sentada sobre sete montes. Várias cidades foram conhecidas, ao
longo da história, como cidades de sete montanhas ou colinas. As pessoas que
seguem a tese do padre Rivero aplicam as profecias sobre a grande meretriz à
cidade de Jerusalém oferecem algumas citações de Jerusalém como uma cidade de
sete montes, porém sabemos, pela Geografia da Terra Santa, que em redor de
Jerusalém não tem apenas sete montes ou colinas, mas sim mais de Nove montes
nominalmente chamados de:
1- monte Sião
2- monte Moriá(Ofel - II Crônicas 27:3)
3- monte das Oliveiras(Zacarias 14:4)
4-monte da Tentação
5- monte Scopus
6- monte da
Ofensa
7- monte Hebrom
8- monte Betel
9- monte Basan(Salmos 68:15-16)
E muitos outros outeiros menores que levou o Salmista a exclamar no Salmo 125:2. Mas a aplicação natural desta expressão no
contexto do Apocalipse é à cidade de Roma, bem conhecida
na época de João como a cidade de sete colinas. Esta interpretação se ajusta
aos outros aspectos da descrição desta cidade que dominava “sobre os reis da terra” (17:18).
São
também sete reis: Na linguagem simbólica da Bíblia, duas imagens diferentes podem
representar uma ideia ou personagem. Por exemplo, Yeshua é um Cordeiro e um
Leão (5:5-6) e ha Satã é um dragão e uma serpente (12:9). Aqui uma imagem
representa duas idéias diferentes. As sete cabeças são sete montes, e também
são sete reis. Nos versículos seguintes, torna-se evidente que são sete reis
específicos. Esta mensagem comunica aos santos na época de João informações
sobre o passado e o futuro, identificando a conjuntura histórica em que eles se
encontraram.
17:10 – dos
quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar,
tem de durar pouco.
Dos quais
caíram cinco: Os primeiros cinco imperadores romanos já caíram. Este fato nos
ajuda a determinar uma data do livro depois do suicídio de Nero, que aconteceu
em 68 d.C.
A
interpretação de Rivero se baseia numa lista diferente de imperadores,
tipicamente começando com Júlio César e cita algumas referências históricas
(Flávio Josefo, etc.) para apoiar esta explicação. O mesmo comentarista
reconhece, porém, o perigo de se justificar com base em alguma referência
histórica que contradiz as informações bíblicas. Apesar de textos extra-bíblicos que datam o
Apocalipse no final do reinado de Domiciano, as evidências internas favorecem
uma data anterior. No caso de determinar um ponto de partida para a lista dos
reis, tanto as evidências internas como a maioria das citações históricas
favorecem a posição usada neste estudo, de que Augusto foi o primeiro imperador
romano. Entre as observações históricas sobre esta questão, devemos observar
dois fatos:
* Júlio César se declarou ditador durante o período da República
Romana (um erro político que provocou o seu assassinato), mas Augusto foi o
primeiro reconhecido pelos romanos como imperador. Caio Júlio César Otaviano,
conhecido como César Augusto, tinha 18 anos de idade quando seu tio e pai
adotivo, Júlio César, foi assassinado em 44 a.C. Nos anos seguintes, a
instabilidade política em Roma levou ao fim da República e a Augusto foi dado
poder absoluto pelo Senado em 27 a.C.
* Não houve uma sucessão direta, como seria o caso de passar a
autoridade de imperador de pai para filho. Augusto conseguiu consolidar o poder
em 31 a.C., e seu reinado como imperador começou 17 anos depois da morte de
Júlio, em 27 a.C.
As
evidências favorecem uma contagem de “reis” a partir de Augusto, o primeiro
imperador de Roma. Assim, o anjo declara que Augusto, Tibério, Gaio Calígula,
Cláudio e Nero já caíram.
Nero foi
o último imperador da dinastia Júlio-Claudiana. A revolta de Galba e a rejeição
de Nero pelo Senado forçou o imperador a fugir. Seu suicídio em 68, sem deixar
filhos, foi o fim de sua linhagem e o golpe mortal de uma das cabeças da besta,
citado em 13:3.
Um existe: Depois
da morte de Nero, houve guerra civil em que quatro homens tentaram se
estabelecer como sucessores de Nero (este período é conhecido como o ano dos
quatro imperadores). Galba, Otão e Vitélio fracassaram. Vespasiano estabeleceu
a próxima linha de imperadores, conhecida como a dinastia Flaviana, que inclui
o próprio Vespasiano e seus dois filhos, Tito e Domiciano. Para identificar
aquele que “existe” quando João escreve, precisamos comparar a profecia dele
com a de Daniel 7. Na visão de Daniel, os reis foram representados pelos dez
chifres do quarto animal. Quando subiu o décimo-primeiro, três foram arrancados
(Daniel 7:8), deixando um total de oito. Da mesma maneira
que os quatro animais de Daniel se transformaram em uma besta para João, os 11
reis de Daniel são oito para João, pois estes três insignificantes já foram, e
Vespasiano se estabeleceu como o sexto rei. Se João tivesse escrito o livro na
época de Nero, como alguns afirmam, ele teria a mesma perspectiva de Daniel,
ainda aguardando aparecer estes três reis. Escrevendo depois de Vitélio, ele
nem menciona os três que fracassaram entre Nero e Vespasiano. Apesar de alguns
comentários feitos nas décadas e séculos depois colocando o exílio de João e o Apocalipse no reinado de Domiciano, eu acredito
que a evidência interna favorece uma data entre 69 e 79, durante o reinado de
Vespasiano.
O outro
ainda não chegou; e quando chegar, tem de durar pouco: O
próximo imperador seria Tito, o filho de Vespasiano, que reinou de 79 e 81.
Assim foi cumprida a profecia que “tem
de durar pouco”. Interpretações que sugerem que o livro fosse escrito
durante o reinado de Nero e que o oitavo rei fosse Tito enfrentam algumas
dificuldades aqui. Primeiro, teriam que explicar em que sentido Cláudio pode
ser entendido como a besta que foi ferida mortalmente, desde que não há
registro de perseguição aos cristãos pelos romanos na época de Cláudio.
Segundo, teriam que explicar como Vespasiano seria o outro que ainda não chegou
e ia durar pouco, quando o reinado dele foi bem maior do que o reinado de Tito.
E ainda oferecendo alguma explicação para estas questões, teriam que mostrar o
seu caso mais forte conforme as evidências internas e as comparações com
Daniel.
17:11 – E a besta,
que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para
a destruição.
E a
besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete: Depois
das perseguições do reinado de Nero (a besta que era), os servos de D’us
passavam por alguns anos mais tranquilos (não é), mas ainda teriam mais
sofrimento pela frente. A besta ia surgir de novo na forma do oitavo rei,
Domiciano. Em dois sentidos, pode afirmar-se que ele “procede dos sete”: Era
filho de Vespasiano, e também ressuscitou a política de perseguição de Nero.
João, escrevendo durante o reinado de Vespasiano, disse que a besta estava “para emergir do abismo” (17:8).
E caminha
para a destruição: Aqui vem o conforto oferecido aos santos. A besta emergiria do
abismo e perseguiria os servos do Senhor. Mas o seu tempo seria limitado (42
meses, ou três anos e meio, representa um tempo limitado de angústia) e seu
destino já foi determinado pela justiça de D’us – “Caminha para a destruição” (17:8); “Se alguém matar à espada,
necessário é que seja morto à espada” (13:10); “Mas, depois, se assentará o
tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e o consumir até ao fim” (Daniel 7:26). A comparação destes
trechos reforça o entendimento que este oitavo rei caminha para sua própria
destruição, e não que destrói outros (como alguns sugerem quando aplicam a
profecia a Tito, o filho de Vespasiano que destruiu Jerusalém antes de se
tornar imperador).
17:12 – Os dez
chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem
autoridade como reis, com a besta, durante uma hora.
Os dez
chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem
autoridade como reis, com a besta, durante uma hora: Durante
uma boa parte do império romano, foi usado um sistema conhecido como
“rei-cliente”, em que reis subordinados ao imperador governavam províncias do
império. Os Herodes, que governavam a Judéia, servem como exemplo deste tipo de
rei subordinado, ou rei fantoche. Os reis-clientes durante o reinado de
Domiciano, reinariam “com a
besta”, mas o seu tempo seria curto – “durante
uma hora”. Em contraste, os servos do Senhor que não adoraram a besta,
foram prometidos o privilégio de reinar “com o Messias durante mil anos” (20:4).
Os vencedores receberiam “autoridade
sobre as nações e com cetro de ferro as regerá” (2:26-27).
17:13 – Têm estes um
só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem.
Têm estes
um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem: São
meramente fantoches. Não têm poder próprio, pois todo o seu poder é dado à
besta. Já observamos que a besta surge do mar e depende das nações, da
sociedade humana, para seu poder e a sua existência. O imperador romano
mantinha seu poder por dominar as nações e seus reis.
17:14 – Pelejarão
eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e
o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com
ele.
Pelejarão
eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá: A besta
usará todos os seus recursos, até os reis subordinados, para resistir o poder
de Yeshua e afligir os santos. Já sabemos que os reis da terra seriam reunidos
para uma batalha em Armagedom (16:14,16). Sabemos, também, que servem à besta e
ajudarão na perseguição dos fiéis na grande tribulação. Mas mais importante de
tudo, sabemos que a vitória será do Cordeiro!
Pois é o
Senhor dos senhores e o Rei dos reis: A certeza da vitória está na
natureza guerreira do Cordeiro. Não é questão do tamanho do exército ou da
estratégia dos guerreiros. Ele vencerá porque é o Senhor dos senhores! Este
título é mais uma prova da autoridade de um Elohim, isto é, de Yeshua, pois a
Bíblia afirma que D’us (YHWH) é o Senhor dos senhores: “Pois o SENHOR, vosso D’us, é o
D’us dos deuses e o Senhor dos senhores, o D’us grande, poderoso e temível” (Deuteronômio 10:17; cf Salmo
136:3; 1 Timóteo 6:15). No Apocalipse,
Yeshua também é identificado assim por ser o Elohim do Eterno (17:14; 19:16).
Os reis da terra podem receber autoridade da besta para reinarem durante uma
hora (17:12), mas tanto a besta como os reis cairão. Podem olhar para a
meretriz como “a
grande cidade que domina sobre os reis da terra” (17:18), mas o destino dela já
foi anunciado (14:8). Yeshua é o Elohim de D’us, o verdadeiro Rei dos reis!
Vencerão
também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele: Os
servos fiéis participam da vitória do Cordeiro. Os servos do Senhor venceram o ha
Satã “por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do
testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida” (12:11). A garantia da vitória está na
lealdade ao verdadeiro Soberano. Aqueles que confiam na besta serão derrotados,
enquanto os servos do Cordeiro têm certeza da vitória final. As cartas nos
capítulos 2 e 3 prometem recompensas aos vencedores, dizendo que receberiam
autoridade para dominar as nações com cetro de ferro (2:27). Aqueles que foram
comprados com o sangue do Cordeiro “reinarão
sobre a terra” (5:10). As
almas dos decapitados “reinarão
com o Messias durante mil anos” (20:4). Na Nova Jerusalém, os
servos do Messias “reinarão
pelos séculos dos séculos” (22:5).
17:15 – Falou-me
ainda: As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos,
multidões, nações e línguas.
As águas
que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e
línguas: A besta surgiu do mar, tomando sua força das nações (13:1). A
meretriz, Roma, e seu poder econômico dependem das nações e das relações
comerciais no império e no contexto religioso, esta igreja está representada em
muitas nações, povos e línguas, não é a toa que é chamada de Católica/Universal
. O mar e o comércio são ligados um ao outro no castigo da segunda trombeta,
que atinge a terça parte da vida no mar e um terço das embarcações (8:9). Roma
dominava o comércio entre três continentes pelo seu controle do Mar
Mediterrâneo e domina como religião em muitos continentes. Mas se essas nações
voltarem contra a meretriz, ela perderia sua força.
17:16 – Os dez chifres
que viste e a besta, esses odiarão a meretriz, e a farão devastada e despojada,
e lhe comerão as carnes, e a consumirão no fogo.
Os dez
chifres que viste e a besta, esses odiarão a meretriz, e a farão devastada e
despojada, e lhe comerão as carnes, e a consumirão no fogo: Na
interpretação da visão de Nabucodonosor, aprendemos que Roma seria um reino
misto, dividido, ao mesmo tempo forte e fraco (Daniel 2:40-43). Aqui começa uma
transição profética entre a Roma imperial e a Roma papal, semelhante a profecia
de Yeshua que começa com os detalhes da destruição de Jerusalém(Mateus 24:15-20)
passando rapidamente em uma transição profética para a grande tribulação que
culminará com a sua vinda(Mateus 24:23-31), assim acontece nesta parte da
profecia do Apocalipse, no
ano 380e.c. mediante o Edital de Tessalônica, decretou-se a
proibição do arianismo no Oriente, e a doutrina ortodoxa de Atanasio foi
convertida em religião do Estado. Nascia
assim o Catolicismo Romano, a prostituta agora como igreja, nos últimos dias,
aliada ao Anomos/ante-Messias para perseguir os servos do Eterno na grande
tribulação, este por sua vez convoca os reis que vem do lado do nascente do
sol(16:12), ocorre uma tríplice aliança entre Satã, a besta e o falso profeta
ou o Anomos, observamos que a prostituta já não aparece mais em cena,
naturalmente em uma briga por poder, o Anomos/ante-Messias descarta a
prostituta destruindo-a completamente, pois era assim que um rei fazia quando
assumia ou usurpava o poder, destruía completamente toda a descendência de seu
oponente, o Vaticano será totalmente destruído pelo ante-Messias no auge de seu
poder.
17:17 – Porque em seu
coração incutiu D’us que realizem o seu pensamento, o executem à uma e deem à
besta o reino que possuem, até que se cumpram as palavras de Deus.
Porque em
seu coração incutiu D’us que realizem o seu pensamento: A besta
e a meretriz podem se enganar, achando que exerçam domínio verdadeiro sobre os
reis e as nações. Mas é D’us quem exerce o controle verdadeiro. Mesmo quando as
nações se rebelam contra o verdadeiro Senhor, Ele controla tudo para seus
propósitos. Este versículo reafirma um princípio antigo e bem-estabelecido nas
Escrituras: “o Altíssimo
tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer” (Daniel 4:32). Quando D’us usa nações
ímpias para castigar outras, elas geralmente não reconhecem a mão do Senhor,
achando-se donos de si e capazes de controlar o próprio destino (cf. Isaías
10:5-8).
O
executem à uma e deem à besta o reino que possuem, até que se cumpram as
palavras de D’us: Uma parte do plano de D’us para vencer a besta foi o aumento do
poder dela. D’us a deixou crescer cada vez mais forte, dominando os reis das
nações, enquanto preparava o castigo dela. O Anomos/ante-Messias se sentirá o
dono do mundo quando fizer alianças com Satã e reunir os reis que vem do lado
do nascente do sol(16:12-13)
17:18 – A mulher que
viste é a grande cidade que domina sobre os reis da terra.
A mulher
que viste é a grande cidade que domina sobre os reis da terra: A
explicação inspirada revela o significado da meretriz, da grande cidade. A grande cidade no Apocalipse é a Babilônia (14:8; 16:19; 17:5);
é a cidade mundana que se colocou contra D’us no espírito de Egito, Sodoma e
Jerusalém (11:8). Ela é Roma, a cidade que dominava sobre os reis da terra na
época de João e que ainda domina na forma de uma igreja apóstata, idólatra e
praticante de feitiçarias e abominações(18:23).
“Depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo,
que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória, então
exclamou com potente voz; Caiu! Caiu! A grande Babilônia e se tornou morada de
demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero
de ave imunda e detestável”(18:1e2)
Por estas palavras já está
descartada a Jerusalém, cidade do Grande Rei(Mateus 5:35), pois, apesar de
Jerusalém ter sido destruída no ano 70e.c. e a inda hoje estar sendo pisada a
pés pelos gentios(Apoca. 11:2), ela não se tornou morada de demônios e covil de
espíritos imundos e aves imundas, mas ela continua na esperança do Messias e
será chamada de volta por ocasião da grande tribulação(ver Zacarias 12:10).
Conclusão:
A Jerusalém atual não preenche os
requisitos para ser a grande prostituta por muitas razões que vimos neste
artigo:
a) Ela não domina ainda hoje sobre os
reis da terra(17:18).
b) Ela não está assentada sobre sete
montes(17:9).
c) Ela não é Mãe ou Santa Madre
igreja de nenhuma denominação(17:5).
d) Ela não estava aliada a besta mas
sim estava submetida e dominada por ela(17:3) e já caiu no ano 70e.c enquanto
que a verdadeira prostituta ainda vai cair futuramente por ocasião das sete
últimas pragas(ver Apoca.16:19).
e) O próprio apóstolo Pedro chama
para Roma de Babilônia, pois era assim como os judeus reconheciam Roma por sua grande devassidão
sexual(homossexualismo-Romanos 1:26-27):
“Aquela que se encontra em Babilônia, também
eleita, vos saúda, como igualmente meu filho Marcos” (I Pedro 5:13)
Sendo que, até mesmo a igreja
católica reconhece ser Roma esta Babilônia citada por Pedro. Assim, mais uma
falácia romana cai por terra, o padre Jordi Rivero bem que tentou livrar as
costas de sua tão amada madre igreja com esta tese repleta de incoerências e
equívocos, mas a Palavra de D’us é Viva e eficaz, e mais cortante do que
qualquer espada de dois gumes(ver Hebreus 4:12), pena que muitos ainda dão
ouvidos a fábulas engenhosamente inventadas(ver II Pedro 1:16).
Rosh: Marlon Troccolli