“Nada acrescentem às Palavras que Eu lhes ordeno e delas nada retirem, mas obedeçam aos Mandamentos de Adonai, o D’us de vocês, que Eu lhes ordeno” (Deuteronômio 4:2)
domingo, 27 de março de 2016
REBATENDO O ENGODO RABÍNICO
Rebatendo
o Engodo Rabínico
Introdução:
O judaísmo rabínico tenta de
todas as maneiras dissociar as profecias bíblicas com os eventos ocorridos na
vida e morte de Yeshua que cumprem perfeitamente estas referidas profecias, chegando
ao cúmulo de até mesmo adulterarem certos textos do Tanach hebraico, isso é
muito triste quando sabemos se tratar de um grupo religioso que se diz
seguir a Torah e as Escrituras.
O objetivo deste pequeno
artigo é mostrar a verdade dos fatos sem precisarmos recorrer a subterfúgios
escusos pois, se há provas cabais de que houve um acréscimo tendencioso nas
Escrituras faz-se necessário mostrarmos a verdade, doa a quem doer.
Sobre
o texto Massorético:
Texto Massorético ou
masorético é o texto hebraico da Bíblia utilizado com a versão universal do
Tanach para o judaísmo rabínico, e também como fonte de tradução para o Antigo
Testamento da bíblia cristã, inicialmente pelos católicos e, modernamente,
também por tradutores protestantes. Em meados do século VI da era comum(depois de
Yeshua), um grupo de escribas judeus teve por missão reunir os textos
considerados inspirados por D’us, utilizados pela comunidade judaica, em um
único escrito. Este grupo recebeu o nome de "Escola de Massorá". Os
"massoretas" escreveram a Bíblia de Massorá, examinando e comparando
todos os manuscritos bíblicos conhecidos à época. O resultado deste trabalho
ficou conhecido posteriormente como o "Texto Massorético".
O termo "massorá"
provém da língua hebraica mesorah - מסורה,
e significa "tradição". Portanto, massoreta era alguém que tinha por
missão a guarda e preservação da tradição. Porém, infelizmente fizeram algo
proibido pela Torah e pelas Escrituras, adulterar o texto Sagrado. A Torah e os
Escritos são categóricos quanto a se fazer acréscimos nas Escrituras:
“Nada acrescentem às Palavras que Eu lhes ordeno e delas nada retirem, mas obedeçam aos Mandamentos de Adonai, o D’us de vocês, que Eu lhes ordeno” (Deuteronômio 4:2)
“Nada acrescentem às Palavras que Eu lhes ordeno e delas nada retirem, mas obedeçam aos Mandamentos de Adonai, o D’us de vocês, que Eu lhes ordeno” (Deuteronômio 4:2)
“Nada acrescentes às
Palavras dEle, do contrário, Ele o repreenderá e mostrará que você é mentiroso”
(Provérbios 30:6)
Infelizmente o fanatismo
religioso tem levado muitos a cometerem este erro tanto por parte de judeus
como de cristãos.
Leão
ou Perfurar?:
Uma das principais refutações
do judaísmo rabínico contra a messianidade de Yeshua é o texto do Salmo
22:17(16 nas bíblias cristãs) que, no texto hebraico massorético datado do
século sexto da era comum está escrito “como um leão”. Este Salmo narra com
riquezas de detalhes o sofrimento de Yeshua no madeiro porém, um texto
indubitavelmente claro sobre a morte de Yeshua encontra-se no verso 17 da
Bíblia hebraica onde o profeta declara que suas mãos e pés seriam perfurados, entretanto, esta afirmação não bate com o texto hebraico massorético o qual
está escrito: “como um leão <atacam> minhas mãos e meus pés”, sendo que a
palavra <atacam> não consta nem no texto massorérico ficando por conta do tradutor, na verdade, no
texto massorético fica assim: “como um leão minhas mãos e meus pés”, ou seja,
completamente sem sentido.
De fato, a palavra כָּאֲרִי
(kāʼărî) que se encontra no Salmo 22:17 (nas bíblias cristãs é o verso 16) do
texto massorético usado pelo judaísmo comum, significam “como leão”, da mesma
forma que em que aparece em Números 24:9; Isaías 38:13 e Ezequiel 22:25, isso é
indiscutível. Mas, será que foi mesmo o substantivo אֲרִי (ʼărî - leão) que de
fato foi escrito originalmente no texto do Salmo 22?? ou ele foi vergonhosamente
adulterado, sendo que a versão original seria o verbo כָּאֲרוּ (kāʼărû)?
A diferença entre as duas
palavras se dá trocando a letra hebraica yud (י) que aparece no final da
palavra כָּאֲרִי (kāʼărî - como leão) pela letra hebraica vav (ו) que aparece
no final de כָּאֲרוּ (kāʼărû - eles cavaram). Sem as vogais massoréticas kāʼărî
se escreve assim כארי e kāʼărû se escreve assim כארו. A letra vav (ו) forma a
terceira pessoa plural do verbo no passado, que os estudiosos dizem ser do
verbo כָּרָה (kārāh) que significa: “cavar”, “escavar”, “perfurar mediante
escavação”, e que outros dizem ser da forma verbal da palavra כּוּר (kûr) que
significa “perfurar”, “traspassar”.
Evidências
irrefutáveis:
Temos duas evidências
históricas que comprovam que o texto massorético datado da idade média usado pelo
judaísmo comum foi adulterado.
* Primeira evidência--->
A Bíblia grega Septuaginta.
Septuaginta é a versão grega
do Tanach hebraico traduzido por sábios judeus em Alexandria, entre 250 - 150
a.e.c.(*antes da era comum), visando a conveniência dos judeus de língua grega, eles traduziram o
Salmo 22:17 de acordo com o que leram nos manuscritos hebraicos de sua época da
seguinte maneira:
ὅτι (porque) ἐκύκλωσάν
(cercaram-) με (me) κύνες (cães) πολλοί, (muitos,) συναγωγὴ (um ajuntamento de)
πονηρευομένων (malfeitores) περιέσχον (rodearam-) με, (me,) ὤρυξαν (eles
cavaram) χει̂ράς (mãos) μου (minhas) καὶ (e) πόδας. (pés.) - Salmo 22:17
Agora vejamos, no Texto
Massorético Hebraico, as palavras כָּאֲרִי (kāʼărî - como leão), aparecem no
Salmo 22:17; Números 24:9; Isaías 38:13 e Ezequiel 22:25. Com a exceção do
Salmo 22:17, os tradutores da Septuaginta, traduziram as palavras כָּאֲרִי (kāʼărî)
em Números 24:9 como ὡς λέων (como leão), em Isaías 38:13 como ὡς λέοντι (como
leão) e em Ezequiel 22:25 como ὡς λέοντες (como leão). Isso só vem a provar,
que os tradutores da Septuaginta, sabiam muito bem qual era a diferença que
existia entre כארי (como leão) e כארו ou כרו (eles cavaram), que certamente foi
o verbo hebraico verdadeiro que eles encontraram no Salmo 22:17 (16 nas bíblias
cristãs) na família de manuscritos hebraicos que eles estavam usando em sua
tradução naquela época muitos séculos antes de Yeshua nascer.
Se os tradutores da
Septuaginta traduziram “...Eles cavaram minhas mãos e meus pés...”, é porque
eles não quiseram fugir do significado literal do verbo hebraico que eles
estavam traduzindo, que era כָּאֲרוּ ou כָּרוּ (eles cavaram), e por esse
motivo, eles traduziram pelo verbo grego equivalente, que era ὤρυξαν (eles
cavaram). Se o verbo hebraico fosse, por exemplo, דָּקָר (traspassar) eles
teriam traduzido pelo verbo grego equivalente que é ἐκκεντέω (traspassar). Além
do mais, os tradutores judeus da Septuaginta, não estavam tentando descrever a
morte de Yeshua, pois eles sequer sabiam o que era isso, já que a execução na
estaca foi criada muitos séculos mais tarde pelos romanos, hoje é que nós
sabemos que o Salmo 22, é um Salmo profético, sendo também uma profecia
messiânica, descrevendo de forma precisa o momento da morte do Messias.
* Segunda evidência
---> Foi encontrado um pergaminho entre os Manuscritos do Mar Morto, em Naḥal
Ḥever, Qumran, o documento é designado como 5/6ḤevPs e faz parte de uma coleção
de cinco que foi descoberto pela primeira vez em 1951 ou 1952, por Beduínos em
Naḥal Ḥever, Qumran. Os estudiosos não haviam ainda examinado este pergaminho
até meados de 1990. Este pergaminho foi escrito em hebraico quadrático
herodiano, datando entre 50 e 68 a.e.c, e é mais de 1000(mil) anos mais antigo do
que o representante mais antigo do Texto Massorético usado pelo judaísmo comum.
Neste pergaminho encontrado,
o texto do Salmo 22:17 não está escrito כארי - kāʼărî como nos texto
massoréticos mas sim כארו - kāʼărû igual o seu correspondente no texto da
Septuaginta.
Concluímos então que os
judeus massoretas ADULTERARAM a Bíblia trocando o Vav pelo Yod tirando assim o
significado de "perfurar".
Vejam abaixo uma imagem do fragmento do Pergaminho encontrado
em Qumran atestando que a palavra hebraica original é כארו - kāʼărû e não כארי
- kāʼărî.
Conclusão:
Certa vez Yeshua declarou: “Não
há nada que se faça em oculto que não venha
ser revelado” (Mateus 10:26). Na verdade Adonai Eterno já nos havia
advertido no próprio Tanach que tais coisas poderiam acontecer, em que a pena
mentirosa dos escribas desonestos que se dizem ‘sábios’ iriam causar confusão na
mente de incautos:
“Como vocês podem dizer ‘Somos
sábios, pois temos a Torah do Eterno’, quando na verdade a Pena Mentirosa dos
escribas a transformou em mentira? Os sábios serão envergonhados; ficarão
amedrontados e serão pegos na armadilha. Visto que rejeitaram a Palavra de
Adonai, que sabedoria é essa que eles têm?” (Jeremias 8:8-9)
Adonai não se deixa
escarnecer e sua Palavra sempre triunfará, a verdade sempre flui naturalmente,
porque a verdade está com D’us, Ele é a própria verdade. Baruch haShem!!!
Rosh: Marlon Troccolli
sábado, 26 de março de 2016
O ORIGEM PAGÃ DA PÁSCOA CRISTÃ
A Origem Pagã da Páscoa Cristã
A Páscoa cristã celebrada
até hoje pelas igrejas ditas cristãs nada mais é do que uma celebração pagã das
tribos bárbaras nórdicas. Entretanto, se tornou o dia santo mais importante da
religião cristã. Muitos costumes ligados ao período pascal cristão originam-se
dos festivais pagãos da primavera.
A festa tradicional associa
a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores
brilhantes, representando a luz solar, dados como oferendas aos espíritos das
florestas. Ovos de Páscoa pintados representam a fertilidade das deusas
lunares. De fato, para entender o significado da páscoa cristã atual, é
necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos nórdicos
europeus que, nesta época do ano, homenageavam a deusa Ostera, em inglês Easter
que quer dizer literalmente Páscoa.
Ostera (ou Ostara) é a deusa
da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da
fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. Portanto, o costume
cristão de se presentear as crianças com ovos de chocolate super decorados é
uma alusão a antigos rituais pagãos de oferendas aos espíritos. Ishtar ou
Astarte é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na
mitologia nórdica e mitologia germânica.
Na primavera, lebres e ovos
pintados com runas eram os símbolos mágicos da fertilidade e renovação a ela
associados. A lebre (e não o coelho) era seu principal símbolo. Suas
sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de
uma lebre sacrificada à deusa.
Segundo uma lenda nórdica, a
lebre de Ostera pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente
associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. Os antigos povos nórdicos
comemoravam o festival de Ostera quase no mesmo período em que se comemora a
Pêssach judaica, razão pela qual a igreja de Roma resolveu adotar este festival
transformando-o na páscoa cristã. No concílio de Antioquia (341 e.c.) a igreja
romana proibi a celebração da Pêssach judaica e em seu lugar estabelece a
páscoa cristã celebrada até hoje.
Eostre ou Ostera (no alemão
mais antigo) significa “a Deusa da Aurora” (ou, novamente, o planeta Vênus). É
uma deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento.
Na Páscoa, é comum a prática de pintar ovos cozidos, decorando-os com desenhos
e formas abstratas que evocam os espíritos. Em grande parte dos países ainda é
um costume comum, embora que em outros, os ovos pintados tenham sido
substituídos por ovos de chocolate. No entanto, o costume permanece o mesmo.
Infelizmente este festival
pagão dos cristãos é celebrado quase no mesmo período da nossa Festa de
Pêssach, por isso, todo israelita deve afastar-se desses rituais para não se
contaminarem, é aconselhável que não aceitemos suas oferendas de ovos e coelhos
de chocolate para não trazer maldições para nossos lares.
Rosh: Marlon Troccolli
Assinar:
Postagens (Atom)