terça-feira, 4 de dezembro de 2018
TODA VERDADE SOBRE O FALSO PAÍS CHAMADO "PALESTINA"
TODA VERDADE SOBRE O FALSO PAÍS CHAMADO "PALESTINA"
Introdução:
Durante os últimos séculos, o mundo, inclusive os cristãos,
adotou um hábito ruim. Caíram na armadilha de uma antiga propaganda romana.
Chamam de “Palestina” para a antiga terra de Yisrael, um nome falso dado pelo
imperador romano Adriano no ano de 135 e.c. para a região conhecida como Judeia
até o primeiro século da era comum. Como essa denominação foi usada durante
tanto tempo, esse nome se tornou de uso comum.
Porém, ele é tão incorreto quanto seria chamarmos a Rússia de
hoje de “União Soviética”, ou nos referirmos atualmente a Berlim como “Alemanha
Oriental”.
Está acontecendo agora uma guerra de propaganda política com o termo
“Palestina”. Em um dado momento no passado, pode-se afirmar que “Palestina” era
uma designação inócua da área do Oriente Médio que é geralmente entendida como
a Terra Santa. Durante as últimas décadas, entretanto, o termo “Palestina” foi
adotado pelos árabes que moram nos territórios de Yisrael para designar a área
a oeste do rio Jordão.
O termo é usado especificamente para evitar o uso do nome Yisrael
ou Judeia, e deve ser considerado um termo anti-Yisrael. Em todos os mapas
publicados na Jordânia, no Egito, etc., a área a oeste do Rio Jordão é
denominada Palestina, sem qualquer referência a Yisrael. A Palestina é o termo
usado agora por aqueles que querem negar a legítima existência de Yisrael como
uma nação genuína e soberana dentre a família das nações.
O termo agora adotado pela entidade política dentro da terra de
Yisrael que está gradativamente obtendo mais e mais porções de território
através do “processo de paz” é Autoridade Palestina (AP). Embora tenha que
tratar diariamente com os documentos oficiais israelenses, a AP odeia usar o
termo Yisrael em qualquer uma de suas comunicações.
Portanto, “Palestina” deve agora ser considerado um termo de
propaganda política com implicações maciçamente anti-semita e anti-Yisrael. A
imprensa mundial usa o termo para questionar a legitimidade do Yisrael moderno.
Os cristãos também têm usado o termo Palestina há séculos para se referirem à
Terra Santa. Em tempos passados, isso poderia ser desculpado (embora
biblicamente questionável) por causa de seu uso comum. Todavia, à luz da atual
guerra de propaganda política contra Yisrael, os cristãos devem reavaliar o
termo “Palestina” e considerar se é um termo bíblica, teológica ou
profeticamente correto.
O uso bíblico de “Palestina” ou Philistia:
O termo “Palestina”, da forma que foi aplicado à Terra de
Yisrael, foi inventado pelo inveterado inimigo da Bíblia e do povo judeu, o
imperador romano Adriano. O termo Palestina é raramente usado no Tanach
hebraico, e quando é usado, refere-se especificamente à área costeira a
sudoeste de Yisrael ocupada pelos antigos filisteus, na verdade é a tradução da
palavra hebraica “Pilisheth”. O termo nunca é usado para se referir a toda a
área de Yisrael.
Antes que Yisrael se estabelecesse na terra, seria geralmente
correto dizer que a área costeira a sudoeste era denominada Filístia (o Caminho
dos Filisteus, ou Palestina), enquanto que as áreas centrais mais altas eram
denominadas Canaã. Tanto os cananeus quanto os filisteus haviam desaparecido
como povos distintos pela época do cativeiro Babilônia (586 a.e.c.), e já não
mais existiam.
No primeiro século da era comum, período em que Yeshua viveu em
Yisrael, o termo Palestina nunca foi usado nenhuma vez. Todavia, o termo
Yisrael é essencialmente usado para se referir ao povo judeu que vivia na
região da Judeia. Contudo, em pelo menos duas passagens nos Escritos Nazarenos,
a palavra Yisrael é usado para se referir à Terra Santa, vejamos:
“...um anjo de Adonai apareceu em sonho a Yosef, no Egito, e
disse-lhe: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Yisrael;
porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino. Dispôs-se ele,
tomou o menino e sua mãe e regressou para a terra de Yisrael” (Mateus 2:20-21)
e:
“Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra;
porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de
Yisrael, até que venha o filho do Homem” (Mateus 10:23)
A primeira passagem aconteceu quando Yosef, Miryan e Yeshua
retornaram do Egito para Yisrael; e a segunda refere-se à proclamação da
Teshuvá por toda a Terra de Yisrael. O anjo que falou a Yosef, Mateus e Yeshua
usam o termo Yisrael com referência à Terra Santa, embora esse termo não fosse
reconhecido pelas autoridades romanas naquela época.
Fica claro, então, que a Bíblia nunca usa o termo Palestina para se referir à
Terra Santa como um todo, e que os mapas bíblicos que se referem à Palestina no
Antigo e no Novo Testamento são, na melhor das hipóteses, imprecisos, e, na
pior das hipóteses, são uma negação consciente e tendenciosa do nome bíblico de
Yisrael.
A história do termo “Palestina”:
Onde se originou o termo “Palestina”? Como foi que o mundo e a
igreja cristã adotaram o hábito de chamar a terra de Yisrael de “Palestina”?
Antes do ano 135 e.c., os romanos usavam os termos Judéia e Galiléia para se
referir à Terra de Yisrael. Quando Tito destruiu Jerusalém no ano 70 e.c., o
governo romano cunhou uma moeda com a inscrição “Iudea Capta”, querendo dizer “a
Judéia foi capturada”. O termo “Palestina” nunca foi usado nas designações
romanas antigas.
Foi apenas quando os romanos aniquilaram a segunda revolta dos
judeus contra Roma, liderada por um falso messias chamado Bar Kochba, em 135
e.c., que o imperador Adriano aplicou o termo “Palestina” à Terra de Yisrael.
Adriano, como muitos ditadores de seu tempo, percebeu o poder da propaganda
política dos termos e dos símbolos. Ele substituiu o Santuário do Templo Judeu
destruído por Tito no ano 70 e.c. construindo no local um santuário ao deus
pagão Apolo, e uma área onde os cristãos supõem ser o sepulcro de Yeshua
construindo um santuário a deusa pagã Minerva.
Adriano mudou o nome de Jerusalém para Aelia Capitolina, era uma
tentativa de erradicar os judeus irascíveis e sua religião monoteísta (o que a
maioria dos romanos acreditava levar à sua natureza rebelde em relação a Roma).
Ele o chamaria de Aelia Capitolina, depois do nome de sua família (Aelias) e
dos deuses trinos romanos (Júpiter, Juno e Minerva). A população judaica já
estava farta de Roma (houve um surto anterior com o imperador Trajano), e
quando Adriano visitou Jerusalém em 130 e.c., com a reconstrução da nova cidade
bem encaminhada, ficou claro que Jerusalém não seria reconstruída para os
judeus.
Adriano mudou também o nome de Yisrael e da Judéia para Síria
Palestina. A escolha do termo Palestina por Adriano foi proposital, não
acidental. Ele tomou o nome dos antigos inimigos de Yisrael, os filisteus,
latinizou o termo para Palestina, e aplicou-o à Terra de Yisrael. Ele esperava
apagar o nome de Yisrael de todas as memórias. Desse modo, o termo “Palestina”,
da forma que foi aplicado à Terra Santa, foi inventado pelo inveterado inimigo
da Bíblia e do povo judeu, o imperador Adriano.
É interessante observar que os filisteus originais não eram, de
forma nenhuma, do Oriente Médio. Eram povos europeus do Mar Adriático próximo à
Grécia. Deve ter dado prazer a Adriano usar esse termo helenista para a terra
dos judeus. De qualquer modo, o termo original “palestinos” não tem
absolutamente nada a ver com os árabes.
A adoção do termo “Palestina” pelos cristãos:
Antes do cerco final que resultou na destruição de Jerusalém e
do Templo no ano 70 e.c., os judeus nazarenos atendendo a uma recomendação de
Yeshua que dizia para eles orarem para que a fuga de Jerusalém não ocorresse no
inverno e nem no Shabat (ver Mateus 24:20), fugiram para uma cidade da região
de Bereia chamada Pella, e de lá se espalharam por todo o mundo.
Depois da segunda revolta judaica em 132 e.c. que foi sufocada
pelos romanos, Adriano considerou os judeus elementos danosos a sociedade,
dignos de morte, tornou a circuncisão ilegal, o estudo e a prática do judaísmo
eram agora considerados um crime, chegou a oferecer recompensas a quem
capturasse judeus fugitivos e devolvessem a Roma.
Ser judeu ou apoiar judeus, ou mesmo praticar a religião judaica
tornou-se crime dignos de morte, foi nesta época de antissemitismo generalizado
que as congregações nazarenas no meio gentílico começaram a se separarem dos seus
irmãos nazarenos judaicos, a Torah e as práticas judaicas foram rapidamente
substituídas por práticas pagãs que não ofendessem o império romano, e assim,
gradativamente, foi surgindo uma nova religião sincrética que, 300 anos depois,
ficou conhecida como cristianismo romano.
Um dos primeiros usos do termo “Palestina” é encontrado nos
trabalhos de Eusébio, o historiador da igreja romana, que vivia em Cesareia.
Ele escreveu em torno do ano 300 e.c., uma vez que a intolerância romana aos
cristãos estava terminando e o imperador Constantino começava a aceitar o
cristianismo como religião oficial de seu império. Eusébio não aceitou a
designação Aelia Capitolina que Adriano deu a Jerusalém, mas usou o termo
“Palestina”. O próprio Eusébio considerava ser um dos bispos da “Palestina”.
Assim, o nome anti-Yisrael de “Palestina” foi assimilado ao vocabulário da
igreja cristã à medida que o Império Bizantino ia sendo estabelecido.
A entrada do elemento árabe nesta história:
Corria o século VII, no ano 637 e.c., apenas alguns anos após a
morte de Mohammed, conhecido no ocidente como Maomé, o profeta do Islamismo, o
Califa Omar tomou a Palestina e anexou-a ao império muçulmano, há três séculos
nas mãos dos cristãos desde a época de Constantino. Tomou de assalto os lugares
considerados santos pela igreja romana e expulsou os cristãos.
Não proibiu as peregrinações, porém impôs pesados tributos. No século X (cem
anos antes das Cruzadas), a dinastia dos muçulmanos Fatimistas, que dominavam a
Palestina, empreendeu uma perseguição cruel aos cristãos que viviam lá,
provocando a morte dos que se aproximavam dos lugares santos e empreendendo uma
violenta onda de conquistas das cidades cristãs, rumando para a Europa.
Essa perseguição aos cristãos da Terra Santa teve seu auge no ano
de 1076, com a chegada dos turcos otomanos a Jerusalém e a destruição da Igreja
do Santo Sepulcro.
É válido lembrar que o dito Califa Omar foi o construtor da atual mesquita que
está situada sobre o monte do Templo, conhecida como a “Mesquita de Omar” ou
domos da rocha. Mesmo vivendo durante séculos numa terra que não era sua, os
árabes que viviam na Terra Santa nunca chamavam a si mesmos de “palestinos”,
esta designação só foi adotada por eles após a queda do Império Otomano.
Em 30 de outubro de 1918, o decadente Império Otomano assina a
sua rendição após a desastrosa entrada na Primeira Guerra Mundial ao lado da
Tríplice Aliança, o Armistício de Mudros desmembrou o império para os
vencedores. A Inglaterra ficou com o Egito, a Mesopotâmia e a Palestina(Yisrael);
a França ficou com a Síria e o Líbano e a Itália ficou com a Antália. Em
novembro, Constantinopla foi ocupada por tropas britânicas e francesas e as
fortalezas do Bósforo e de Dardanelos foram ocupadas pelos aliados. Era o fim
do domínio muçulmano sobre a Terra Santa.
Desde aquela época, a igreja tem usado amplamente o termo
“Palestina” na literatura e nos mapas para se referir à Terra de Yisrael, numa
demonstração pública de que o cristianismo não mais considera Yisrael como Povo
do Eterno. Não obstante, deve-se observar que as Cruzadas chamavam sua terra de
Reino de Jerusalém. Entretanto, quando os britânicos receberam o mandato,
depois da Primeira Guerra Mundial, eles chamavam os dois lados do rio Jordão de
Palestina. Esse se tornou um termo geopolítico aceito por várias décadas, e
aqueles que viviam naquela terra eram chamados de palestinos, sendo eles
judeus, árabes ou europeus.
Até mesmo cristãos evangélicos que dizem “amarem” Yisrael têm
usado o termo “Palestina” em suas bíblias e suas pregações. No final de muitas
bíblias há mapas intitulados “A Palestina no Tempo de Jesus”. Nunca houve uma
Palestina na época de Yeshua, isso é uma tremenda falácia. Esta é uma grave
identificação incorreta. Seria algo como olhar um moderno mapa do estado do Texas
com o título “O México no Século XX”.
Parece que os cristãos que crêem na Bíblia, seja consciente ou
inadvertidamente, têm seguido o mundo antissemita, os pagãos e os que odeiam
Yisrael ao chamarem a Terra Santa pelo nome anti-Yisrael de “Palestina”. Esse
nome é encontrado em muitos mapas bíblicos, em comentários bíblicos cristãos e
em livros-texto de teologia.
A designação adequada da Terra Santa:
O uso do termo “Palestina” é falso e foi inadequado
biblicamente, e errado em todo o período da igreja cristã. Contudo, é mais do
que apenas errado, é devastador quando, em nossos dias, o termo “Palestina” é a
pedra de esquina da guerra da propaganda política contra Yisrael e contra o
povo judeu. Será que queremos usar termos inventados por aqueles que odeiam o
Povo da Aliança, a Bíblia e o Messias? Será que queremos utilizar termos usados
pelos inimigos de Yisrael que desejam realizar nada menos do que a destruição
do povo judeu?
Os cristãos, que gostam de exibir a Bíblia como troféu, deveriam
usar a terminologia da Bíblia sempre que possível. Por que não voltamos aos
termos usados nos Escritos Nazarenos? Os escritores dos Evangelhos usaram o
termo “Yisrael” para se referirem à Terra Santa. Por que deveríamos usar
qualquer outro termo quando nos referimos à Terra Santa, especialmente agora
que os judeus estão de volta a ela e se restabeleceram como a nação soberana
dentre a família das nações?
Conclusão:
Na verdade nunca existiu um país chamado “Palestina”
historicamente falando, esta é mais uma forçação de barra dos muçulmanos que,
não satisfeitos em possuírem quase todo o oriente médio, ainda querem abocanhar
um minúsculo pedaço de terra dado aos judeus refugiados do holocausto nazista,
e não pensam que o mundo não saiba disto, sim, todos sabem mas quem se importa?
É por isso que a grande mídia internacional será sempre desfavorável a Yisrael
e favorável a qualquer um que deseje ver Yisrael riscado do mapa.
À medida que nos aproximamos do Retorno do Messias, devemos
entender que a fúria de haSatan contra Yisrael irá crescer exponencialmente.
haSatan odeia a Teshuvá do Eterno, e odeia a realidade de uma Restauração de
Yisrael como nação eleita para sempre, a nação que será o quartel-general
terreno do Messias.
O único termo que devemos usar para a Terra Santa é Yisrael, ou
suas subdivisões: Judéia, Samaria e Galiléia. Deveríamos empreender todos os
esforços para remover o termo “Palestina” dos mapas bíblicos e de nossos
livros-texto, e usar apenas termos bíblicos com referência à Terra Santa de
Yisrael.
__________________
(Adaptado dos comentários de Thomas S. McCall, Th.D., D. Estevão
Tavares Bettencourt, osb e Flavio Josefo em Guerras Judaicas).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário